terça-feira, 4 de novembro de 2008

PATAS NA TRILHA 4 – O NIVER DO PORTAL

Eu, pronta para a trilha especial de aniversário!!!
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Mais uma vez a dúvida reinou até o último momento. Não sei explicar o porquê mas, ultimamente, São Pedro Resolveu brincar de suspense conosco. É só marcarmos a data de um novo evento e a chuva resolve aparecer (e permanecer!). Mas, o importante é que, na hora “H”, acho que São Francisco de Assis, como um bom padroeiro dos animais, intercede por nossa oportunidade de aprender e nos divertir….Fico imaginando a cena: ele vai lá, joga um papo em São Pedro, este por sua vez, se convence de que também pode curtir a aventura e ameniza o aguaceiro ou até mesmo libera o sol…..rssss. Brincadeiras à parte, a verdade é que assim aconteceu, mais uma vez.

A minha dona acompanhou a previsão do tempo em diversos sites e as indicações divergiam mas, não eram otimistas. E agora, o que fazer??!!

A data era especial e não podia passar em branco: era aniversário do Portal Turismo 4 Patas!! Estávamos preparando um evento com surpresinhas carinhosas….mas não podíamos obrigar os participantes a tomar chuva….

Foi aí que nos surpreendemos, mais uma vez, com o nosso público fiel. Apenas duas pessoas desistiram (mais por motivos de saúde). O restante, confirmou presença, firme e forte, com chuva ou com sol!! Alguns já eram participantes conhecidos (participantes que se tornaram amigos) e não poderiam deixar de nos prestigiar. Outros, iniciantes que estavam dispostos a arriscar, ou por curiosidade de participar dos eventos que eles tanto acompanham pela Internet, ou porque incorporaram o espírito aventureiro do Portal.

O fato é que fez um dia lindo, contrariando todas as previsões, e o grupo formado por 20 humanos e 18 peludos pôde curtir de montão toda aquela natureza e toda a liberdade que as trilhas do Adventure Park nos oferece.
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Mizi (Poodle Toy) e Nina (SRD)
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Sara (Labrador Retriever) e Princesa Léia (Dachshund)
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Odie e Spaguetti (Whippets) e Pantera (Pit Bull)
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Meg e Max (SRDs)
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Tommy (Beagle Harrier), Brenda e Scoth (Goldens Retrievers)
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Cléo (mestiça de Schnauzer) e Brisa (SRD)
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Lilica (Dachshund) e Kika (SRD)
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Vamos lá, cumprimentem-se e ponham-se na trilha!!

Além das “figurinhas carinhosamente carimbadas” (Lilica, kika, Odie, Spaguetti e Tommy), tivemos a participação dos seguintes estreiantes: o casal de Goldens, Scoth e Brenda – ele não largava a bolinha e não quis saber de água, enquanto ela foi a minha parceira de piscininha; Pantera, uma baby Pit Bull que, além de linda, era a coisa mais doce que já conheci – apesar de eu ter me estranhado com ela no início, mas isso porque eu sou rabugenta mesmo – prova de que existe preconceito com a raça e que a agressividade depende muito da educação que, nós cães, recebemos dos nossos donos; Mizi, uma Poodle Toy que mais parecia uma bolinha de pêlos e não deixou por menos frente aos aventureiros gigantes; Brisa, linda SRD de olhos cor de mel, e Cléo minha “xará”, a mestiça de Schnauzer que mais parece uma original; Max Eduardo, o Poodle protetor das suas donas; Sara, a Labrador que também entrou na piscininha, e “sua alteza” Princesa Léia, Dachshund; Nina, SRD que mais parecia uma Poodlezinha; Max e Meg, o casal de SRD que foi abandonado nas ruas, recolhido pela Tia Yara e agora já fazem parte da família dela.
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Nosso presente: a bela paisagem
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Pantera posa com seu dono e o Max Eduardo "protege" a sua dona
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Já cansaram??!! Ah, estes humanos...
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Morro abaixooooo
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Pet stop para as fotos
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Bom, a trilha decorreu maravilhosamente bem, como sempre. Exploramos todos os ares e aromas, todas as texturas e alguns dos gostos que a natureza daquele lugar nos proporciona. Corremos, brincamos e vimos como nossos donos estavam felizes com a nossa felicidade. No final da trilha, a melhor hora (acho eu, mas as vezes fico na dúvida): a piscininha da cascataaaaaa!!!

Tommy com o seu brinquedinho e liderando a galera
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Patas na trilha
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Lá vêm eles!!!
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Desta vez os peludos eram mais tímidos com água. Fora euzinha (claro, sempre!), somente a Brenda e a Sara aproveitaram….os demais não sabem o que deixaram passar….rsssss. Alguns ainda molharam as patinhas, e só!
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Tia Yara e sua trupe e eu enlouquecida com a piscininha - "sai da frenteee!!"
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Eu e minha parceira Brenda e a Sara, que ficou com a piscininha só pra ela
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Molhando as patinhas: Odie e Tommy....um dia, quem sabe?
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Durante o almoço (nham,nham!), um pequeno susto: na agitação do momento e para não perder nadinha do que estava acontecendo, “aspirei” a minha ração em segundos e acabei entalada. Ficou tudo preso ali na minha garganta e eu não conseguia engolir, cuspir ou respirar!!! Mas a minha “super-dona” logo percebeu a situação e agiu rapidamente. Sem pensar duas vezes, enfiou os dedos pela minha boca e puxou o “bolo de ração” para fora, liberando a minha respiração. Ufa!! Uma ação rápida e precisa que salvou a minha vida. Nem preciso dizer porque a amo tanto, né?
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O bolo, as guloseimas caninas e eu tentando atacar na hora da foto
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Mas, passado o susto, chegou a hora dos sorteios habituais, entrega das carteirinhas dos novos membros do Clube 4 Patas e momento especial: Bolo!!! Aniversário sem bolo, não é aniversário, não é mesmo??!! Então a minha dona providenciou um para celebrar a ocasião. Era bem bonito, com o logo do Portal estampado…enquanto esteve inteiro….Até que andei às voltas, tentei dar uma fuçadinha, mas fui barrada. O bolo era só para os humanos…aunfff!! Tudo bem, nós peludos, ganhamos saquinhos recheados de gostosuras para cães. Teve até velinha de 1 ano e bexigas trazidas pela Tia Lila… Ah, e discurso da minha dona agradecendo a todos os participantes dos nossos eventos (os de hoje e todos os anteriores, os presentes e os ausentes), nossos parceiros (especialmente, naquela ocasião, os meninos da Expert Dog e o Adventure Park), ao meu dono pelo apoio e suporte de sempre, e a mim, claro, por ser essencial na realização desse projeto (e modesta também!!).
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Scoth e Brenda com a Tia Vivian na cachoeira e a Tia Yara com Meg e Max
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Tommy (o meu dono o acha lindo) e eu dando lingua, com ciúmes
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Lilica e Kika: aventureiras sempre!!
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Sara, com sua bolsinha fashion, e Cléo, minha xará
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Brisa e Max Eduardo: a dupla "não cheguem muito perto"...rsss
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Hora da siesta canina: exaustão de felicidade
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Scoth e sua bolinha laranja e a Brenda (acho eu, eles são muito parecidos!!)
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A doce Pantera: Spaguetti se apaixonou e Lilica foi lá conferir o que é que ela tem
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___ Pantera: ela não é linda?? __ Odie, Spaguetti e seu dono Rafa
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Depois da festinha, fomos todos para o gramado do Adventure Park e, juntos, curtimos os últimos momentos desse dia tão gostoso e especial…..Obrigada a todos!!! E até a próxima….
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Pausa para explicação útil (meu Blog também é Saúde)

Como agir em casos de engasgo

Um animal pode engasgar por diversas razões ou de diversas maneiras. Pode ser ao engolir um objeto estranho ou até mesmo com um brinquedo. Mas o caso específico que me aconteceu foi por ansiedade. Isso mesmo, a ansiedade na hora de comer!!! (será por isso que dizem que o peixe morre pela boca??). Acontece quando o animal não mastiga e engole (ou tenta engolir) tudo de uma vez, rapidamente. Como no meu caso. As vezes pode ser porque passou um longo período sem comer e age dessa forma por conta da fome. Ou, porque há outros animais por perto e ele não quer dividir o alimento ou teme uma provável disputa…..a solução, na mentalidade canina, é devorar tudo de uma só vez. O resultado pode ser o engasgo.

Quando um cão (vamos tratar especificamente dos cães) está engasgado, precisa de ajuda imediatamente. Quanto mais ele tenta respirar, mais entra em pânico. É preciso agir, mas não esquecer de que o seu objetivo, nesta situação de emergência, é liberar as vias aéreas do animal, sem ser mordido.

Os sinais de que o cachorro está engasgado incluem dificuldade para respirar, tentar limpar a boca com as patas, língua pálida ou azulada, agonia evidente ou inconsciência. Se o cachorro estiver inconsciente e você acha que há um corpo estranho, libere as vias aéreas antes de fazer ressuscitação cardiopulmonar (ver abaixo). Se o cachorro não consegue respirar não adianta tentar a ressuscitação.

Para quem possui e ama o seu animal de estimação, estar preparado para uma emergência é muito importante. Embora possa parecer difícil, você pode ajudar um cachorro engasgado ou inconsciente seguindo as dicas abaixo. Tente manter a calma e concentrar-se no seu objetivo. Seu esforço pode salvar uma vida.
  • Caso você note dificuldade respiratória, constante movimento de pata na boca, lábios e língua azul, verifique as vias aéreas e observe se há algum objeto visível (caso você já não saiba do que se trata).
  • Para a verificação das vias aéreas, se necessário, contenha o cão. Certifique-se de estar protegido pois o animal provavelmente estará nervoso e poderá mordê-lo. Mesmo que seja o seu “bebezinho”.
  • Abra a boca do animal cuidadosamente, segurando a mandíbula superior com uma mão sobre o focinho. Pressione os lábios do cão sobre os dentes superiores apertando com seu polegar em um lado e os outros dedos no outro, de maneira que os lábios do cachorro fiquem entre seus dentes e os dedos. Aperte com firmeza para forçar a boca a ficar aberta. Com a outra mão tente puxar a língua para fora o quanto for possível, a fim de visualizar o que obstrui as vias respiratórias.
  • Se você consegue ver o objeto ou identificar o que está provocando o engasgo, tente removê-lo com seus dedos. Não é indicado usar pinças ou alicate, pois pode aprofundá-lo mais ainda na garganta do animal. Coloque seu dedo na base do maxilar do cão, pressionando para dentro e para cima para expelir o que estiver impedindo o animal de respirar. Mais uma vez, muita cautela para não empurrar ainda mais para dentro da garganta.
  • Se tiver dificuldades, ligue para um veterinário para auxiliá-lo por telefone.
  • Mesmo que você tenha conseguido retirar o corpo estranho, vale agendar uma consulta com o Vet, pois ele pode ter causado ferimentos internos.
  • Se o objeto continuar alojado e imóvel, existe uma técnica muito simples, chamada manobra de Heimlich para expulsar o que estiver tapando a garganta.
  • Deite o animal de lado e coloque as palmas de suas mãos atrás da última costela dele. Depois dê 3 ou 4 pequenos apertões rápidos e compassados (como a batida do coração), de maneira que esses apertões empurrem o diafragma do cão para cima, forçando o ar sair. Repita mais algumas vezes até perceber deslocamento do corpo estranho.
  • Se, depois disso, você não conseguir remover o objeto e o cachorro for pequeno o suficiente, segure ele pelas pernas traseiras, vire-o de cabeça para baixo e chacoalhe vigorosamente. Bater nas costas também pode ajudar a mover o objeto.
  • Se você não conseguir retirar o objeto, leve o animal imediatamente ao veterinário.
  • Se você retirar o objeto e o cachorro ainda não estiver respirando, sinta sua pulsação colocando seus dedos 5 cm atrás do cotovelo do cachorro no meio do peito.
  • Faça respiração artificial. Deite o cachorro de lado; estique a cabeça e o pescoço do cão. Mantenha a boca e lábios fechados e assopre com força pelas narinas. Faça uma respiração de 3 a 5s. Respire fundo e repita até sentir resistência ou ver o peito subir. Após 10s pare. Observe o peito para ver se está se movendo, o que indica que o cachorro está respirando sozinho. Se o cachorro não estiver respirando, continue a respiração artificial. Se o coração não estiver batendo faça uma ressuscitação cardiopulmonar.

Desengasgo e Ressuscitação cardiopulmonar

Ressuscitação cardiopulmonar para cães de até 20 kg
  • Deite o cachorro de costas.
  • Ajoelhe-se perto da cabeça do cão.
  • Feche suas mãos sobre o peito do cachorro com as palmas sobre cada lado do peito.
  • Comprima as palmas sobre o peito com firmeza contando até dois e solte contando um. Pressione moderadamente. Repita aproximadamente 60 a 90/min.
  • Alternativamente (após 30s), segure a boca e lábios do cachorro fechados e assopre com força nas narinas. Assopre por 3s, respire fundo e repita, até sentir resistência ou ver o peito do cachorro subir. Tente repetir 10 a 20/min. Como regra geral, faça cinco compressões cardíacas para cada respiração.
  • Pare após um minuto. Observe se há movimento do peito e sinta o batimento cardíaco colocando os dedos a 5 cm do cotovelo no meio do peito.
  • Se o coração não estiver batendo continue a ressuscitação cardiopulmonar.

Ressuscitação cardiopulmonar para cães com mais de 20 kg

  • Deite o cachorro de lado.
  • Coloque a palma da sua mão no meio do peito do cachorro.
  • Comprima contando até dois e solte contando um. É preciso pressionar com firmeza. Repita aproximadamente 60 a 90/min.
  • Alternativamente (após 30 s), segure a boca e lábios do cachorro fechados e assopre com força nas narinas. Assopre por três segundos, respire fundo e repita, até sentir resistência ou ver o peito do cachorro subir. Tente repetir 10 a 20/min.
  • Pare após um minuto. Observe o peito para ver se o cachorro está respirando e sinta o batimento cardíaco colocando os dedos meio centímetro atrás do cotovelo, no meio do peito.
  • Se o coração não estiver batendo, continue a ressuscitação cardiopulmonar.
    Leve o cachorro imediatamente ao veterinário. A ressuscitação e a respiração devem continuar no caminho ou até o cachorro começar a respirar e o coração começar a bater sem assistência.

Precauções

A prevenção é sempre o melhor remédio e a melhor técnica de salvamento. Por isso, fique sempre atento ao seu animal e aos objetos e ações que possam colocá-lo em risco.

  • Tire de seu cachorro qualquer objeto que possa ser colocado inteiro na boca. Tome cuidado com brinquedos que possam soltar pedaços ou brinquedos de couro cru que, embora sejam saborosos, o cão pode ingerir pedaços muito grandes, engasgando ou tendo parada intestinal, dê preferência aos de couro triturado, que não têm grandes pedaços ou aos brinquedos de nylon, que são de difícil destruição.
  • Verifique em sua casa se não existem botões, ou pequenos objetos que podem se soltar e serem engolidos pelo cão. Caso tenha bichos de pelúcia, perceba se não possuem furos que possam estar vazando o enchimento ou olhinhos em feitos de botões. Retire estes bonecos do alcance do seu peludo.
  • Para evitar engasgos ou problemas gastrointestinais não dê ossos de aves ou de porco e espinha de peixe ao seu animal. Tais ossos poderão causar perfurações intestinais e problemas futuros.
  • Se o seu cão estiver muito agitado por conta de alguma atividade ou permaneceu muito tempo sem se alimentar, não dê grande quantidade de alimento de uma só vez. Reparta em pequenas porções e fique de olho!!

Fontes: www.greepet.vet.br/engasgo.php
http://casa.hsw.uol.com.br/como-prestar-primeiros-socorros-ao-seu-cao7.htm