quinta-feira, 29 de novembro de 2007

VOU PRA PORTO ALEGRE, TCHAU!


Porto Alegre sob as margens do Guaíba

Estamos no mês de Agosto e o meu faro aponta que vêm aí algumas mudanças. Vejo os meu donos um pouco agitados, recolhendo coisas e carregando caixas por todo lado. Acordamos bem cedinho e estamos de partida para um passeio. Ôba, adoro passeios!! Especialmente os de fins-de-semana, quando estamos todos reunidos: eu, minha dona e o meu dono. Mas, esse passeio foi muito mais longo do que eu imaginava.

Antes mesmo de partirmos, a minha dona me ofereceu umas gotinhas que, segundo ela, foram receitadas pela Tia Patty (veterinária) e pouco tempo depois eu senti bastante sono. Não adormeci, mas confesso que já não conseguia acompanhar o ritmo do vai-e-vem deles, ao carregarem as coisas para o carro, com a mesma intensidade. Queria mesmo era chegar logo nesse parque que, pelo volume de tralhas que carregávamos, prometia ser um belo programa de final de semana.

Todos devidamente embarcados no carro (eu, inclusive, com o meu cinto de segurança), partimos. Sob o efeito das tais “gotinhas”, cochilo vai, cochilo vem, e nada de chegarmos no tal parque. De vez em quando parávamos em algum posto de gasolina ou restaurante à beira da estrada e meus donos tratavam de me oferecer água, me dar um tempo para os “alívios naturais” e exercitar um pouquinho. Sempre sonolenta, mas consciente. Em algum momento, lembrei que não tomei o meu café-da-manhã. Mas nem reclamei muito porque a minha dona, durante a viagem, me ofereceu algumas frutinhas e ossinhos.

Aquele passeio estava realmente demorado e foi então que percebi o porquê das gotinhas receitadas pela Tia Patty. Era para que eu pudesse relaxar durante o percurso e não ficasse estressada por passar tanto tempo dentro do carro. A minha dona não queria que eu “apagasse” por completo mas que ficasse relaxada o suficiente para me manter calma e paciente e não enjoasse com os solavancos da estrada. Por outro lado, queria que eu estivesse ativa o suficiente para poder aproveitar as paradas para dar uma esticada nas patinhas. Perfeito!!! Mas isso só foi possível porque as “gotinhas” foram administradas sob a orientação de um profissional responsável (no meu caso a Tia Patty). Se algum dia você for para algum passeio assim tão demorado como o meu, peça para os seus donos também consultarem uma “Tia Patty” antes de lhe oferecerem qualquer “relaxante”.

Sedar ou não sedar?

Pausa para explicação científica (o meu Blog também é saúde!!)

Uso do sedativo

O uso de medicamentos para o transporte do animal pode ser uma opção, mas essa necessidade precisa ser avaliada individualmente por um profissional competente e sua aplicação feita com cautela. De preferência, antes de tudo, devem ser realizados exames específicos para avaliar o estado de saúde do animal e a sua reação à droga. Também devem ser levados em conta alguns fatores acerca da viagem (meio de transporte, duração, etc). Depois disso tudo, o médico veterinário irá atestar se o animal poderá ou não ser sedado, qual a droga recomendada e a forma de utilização.
As viagens aéreas são as mais delicadas. Algumas companhias exigem que o animal seja sedado. Outras apenas recomendam para trechos longos ou, em último caso, se for um animal agressivo. O fato é que o uso de sedativos, em geral, não é recomendado para viagens aéreas devido aos efeitos imprevisíveis que podem ser provocados pela altitude do vôo. Esse fator é gravado se recordarmos que, durante o período do vôo, enquanto estiver sedado, o animal não terá a devida monitoração.

Existem alguns cães que reagem rápido ao efeito do sedativo, outros não. Isto pode conduzir o proprietário a um excesso de sedação, o que pode ser muito perigoso.
O principal efeito colateral no uso desses medicamentos é a hipotensão (pressão arterial baixa), que pode produzir sintomas como tontura e desmaios. Outros efeitos colaterais possíveis são: catalepsia (perda do movimento voluntário), taquicardia reflexa (aumento da freqüência cardíaca), hipotermia (diminuição excessiva da temperatura corporal) e diminuição da freqüência respiratória. Além disso, os sedativos podem ser contra indicados ou utilizados com extrema cautela no caso de animais com histórico de epilepsia (desencadeia mais facilmente a convulsão), comprometimento hepático ou renal, doenças cardíacas, desordens respiratórias, debilitação acentuada ou sob severas condições de estresse como, por exemplo, calor ou frio excessivo, fadiga, etc. Também não são indicados em fêmeas gestantes.

Saiba ainda que, os animais braquicefálicos (de focinhos achatados) podem apresentar síncope ou choque e conseqüente braquicardia (diminuição da frequência cardíaca) após a administração destas drogas, devido à maior sensibilidade respiratória.

Mas, tudo isso pode ser evitado ou perfeitamente controlado se, não havendo a opção de viajar sem sedar o seu animal, o uso do sedativo for devidamente recomendado e orientado por um médico veterinário.

Dentre algumas dicas que podem ajudar no uso adequado do sedativo estão:
- Administrar o medicamente pelo menos 30 minutos antes de você sair de casa. Assim o seu pet sentirá os efeitos ainda em local conhecido e, caso ocorra alguma alteração anormal, você terá tempo de perceber e tomar as medidas necessárias.
- Não dar água e comida pelo menos 1 hora antes de sair de casa.

Se o uso do sedativo não for obrigatório, converse com o veterinário sobre a possibilidade de substitui-lo por uma medicação anti-náusea ou, ainda, procure alternativas como Florais de Bach e Homeopatia.

O mais importante é NUNCA esquecer que um sedativo NÃO PODE e NÃO DEVE ser administrado sem a orientação de um médico veterinário de confiança. Desta forma, você não ficará preocupado o tempo todo e poderá aproveitar melhor a viagem na companhia do seu pet.

Fonte: Diversos.


Bom, voltando ao nosso interminável passeio de carro, o certo é que lá pelas tantas da noite (sim, saímos de casa ao raiar do dia e com o céu escuro ainda estávamos na estrada) chegamos ao tal parque. Segundo ouvi a minha dona falar, chama-se Porto Alegre. Ué, mas Porto Alegre não é uma cidade???? Sim, o “passeio” acabou por se revelar uma “mudança de endereço”: de São Paulo para Porto Alegre. Segundo também ouvi falar, o plano inicial era pararmos para dormir no meio do caminho mas, para que eu não me agitasse muito tendo voltar a pegar a estrada no dia seguinte (e ter que tomar as gotinhas novamente), resolveram fazer todo o percurso no mesmo dia e já nos instalarmos em nossa nova casa. Temporária, é verdade (também ouvi falar isso!), pois voltaremos a São Paulo no início do ano que vem. Mas, o fato é que este será o nosso lar pelos próximos 5 meses, pelo menos. Vou sentir saudades da agitação de Sampa, do Parque Ibirapuera e dos amiguinhos de lá. Mas também me agrada a idéia de explorar novos ares, descobrir novos parques e pracinhas, fazer novos amiguinhos….E, quando voltar, ter muitas aventuras para contar. Afinal, se não tivesse esse espírito aventureiro não poderia ser uma “viajante 4 patas”, não é mesmo?!

Explicação cultural (o meu Blog também é cultura!!)

Bandeira: Símbolo da "Nação Rio Grandense" - Vista aérea de POA

Sobre Porto Alegre

Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é uma metrópole com localização privilegiada ao sul da América Latina. Ponto estratégico dentro do Mercosul, é o centro geográfico das principais rotas do Cone Sul, estando eqüidistante tanto de Buenos Aires e de Montevidéu, quanto de São Paulo e do Rio de Janeiro. Para quem chega em terras gaúchas Porto Alegre é a porta de entrada para os principais atrativos turísticos da região. A capital dos gaúchos está interligada às rodovias federais BR-290 e BR-116, permitindo a conexão com os demais estados brasileiros e também com o Uruguai e a Argentina.

É a maior região metropolitana do sul do país, com cerca de 4,1 milhões de pessoas (2006). Na capital gaúcha residem atualmente (2007) 1,42 milhão de pessoas, sendo a décima cidade mais populosa do Brasil de acordo com dados do IBGE.

Dizem que Porto Alegre tem o corpo de uma metrópole, o espírito cosmopolita e a alma de uma província. A cidade está dividida em 76 bairros, que têm como ponto concêntrico o Centro Histórico, junto ao Guaíba. Quem nas ruas de Porto Alegre circula, espanta-se com a perenidade de sua vegetação, de seus morros e lago; deleita-se com a perdurância de seus prédios históricos - guardiões de memórias - e admira-se com a frequência dos encontros nas calçadas. Agrega-se a esse cenário, onde o tempo parece ter parado, o vai-e-vem acelerado da cidade; a arquitetura ícone da modernidade e a heterogeneidade cultural - atributos da estética dos grandes centros urbanos.

Importante centro econômico e comercial, dentre os seus mais variados títulos e conquistas, Porto Alegre foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos anos de 1996, 1998 e 2002 a Metrópole nº 1 em qualidade de vida do Brasil. E os porto-alegrenses orgulham-se disso.

O “way-of-life” porto-alegrense também passa pela convivência com muitos parques e praças, e com ruas muito arborizadas. POA (como é carinhosamente chamada) está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, reserva biológica, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país. Para se ter uma idéia, cada habitante da cidade tem direito a, aproximadamente, 17m² de área verde. Os parques e jardins da cidade guardam árvores centenárias, espécies vegetais exóticas e nativas do RS e do Brasil, e são espaços de sociabilidades e encontros, com equipamentos de lazer e recreação variados que convidam seu uso. Os parques mais frequentados pelos porto-alegrenses são o Parque Moinhos de Vento (ou Parcão), o Parque Farroupilha (ou Redenção) e o Parque Marinha do Brasil. Mas, sobre eles, falaremos mais adiante.

Estátua do Lacador - Mercado Público - Usina do Gasômetro

Além disso, Porto Alegre caracteriza-se por ser uma cidade alegre, hospitaleira e culturalmente ativa. Possui uma excelente estrutura para sediar eventos de todos os tipos. A culinária reúne a gastronomia étnica e típica, com destaque para as churrascarias. E também possui um ótimo comércio, sendo o Centro e Moinhos de Vento os bairros principais para compras.

Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre.


Cuidado: Frágil!!

Dica da Cléo

Mudança à vista

Na natureza, os cães se mudam o tempo todo. Não há nada de que gostem mais que explorar um novo ambiente. Mas o modo como os humanos se mudam, não é natural para os cães. Quando o dono está se preparando para mudar de casa ou apartamento, o cão não sabe que vão migrar para um novo território, mas ele sempre percebe que algo muito diferente está para acontecer. Primeiro percebe que tudo com o que estava familiarizado, lhe tirado. Depois sente todas as energias conflitantes que os humanos colocam nesse ato de mudança – o entusiasmo, a tensão, o estresse, a tristeza. Enquanto os humanos andam dentro da casa, pensando que vão sentir saudades dos vizinhos e o quanto foram felizes ali, o cão só percebe que algo de muito ruim está para acontecer. Depois disso, ele é colocado num carro, num avião ou num compartimento fechado. E não sabe para onde está indo. Quando chegam à nova casa e vazia, ele é solto e todos esperam que seja o primeiro a se adaptar!!


Mudanças podem ser uma experiência bastante estressante para os humanos. Imagine então para os pets! Os pets são particularmente afetados pela mudança de casa, uma vez que, de repente, os lugares, sons e cheiros são diferentes e tudo deixa de ser “familiar”. Alguns pets logo se habituam mas, para outros, pode levar algumas semanas para que se sintam novamente “em casa”.

Alguns cuidados e prevenções podem ajudar a tornar esse processo de adaptação um pouco menos desgastante para o mascote e seu proprietário:
- Antes de mais, assegure-se de que o novo lar é adequado para um pet viver seguro e confortável.
- Planeje todos os detalhes da mudança com suficiente antecedência para que as providencias necessárias sejam tomadas sem tumultos.
- Se vivem próximos ao local para onde vão se mudar, o ideal seria levar o pet para dar umas voltas pela nova zona antes mesmo de se mudarem. Os cães são muito sensíveis a novos ambientes. Assim, quando o dia da mudança chegar, já perceberá que conhece o local.
- Procure manter o pet alheio aos processos de “embarque e desembarque” de volumes (caixas, malas, etc). Ou seja, se possível, feche-o num cômodo com alguns itens pessoais (brinquedo, ossinho, etc) para que não seja contagiado pelo nervosismo durante o transporte das bagagens.
- Assim que chegarem à nova morada, leve o pet para um passeio. Este passeio não servirá apenas para cansá-lo mas também para ajustá-lo ao ambiente desconhecido. O passeio vai fazer bem ao animal e vai ajudá-lo a livrar-se do estresse de um dia de mudança. Esse passeio o fará compreender que vocês migraram para um novo território e tornará essa transição um acontecimento mais natural.
- Depois do passeio, alimente-o e mostre-lhe a casa nova, um cómodo por vez. Não permita que ele passeie pela casa sozinho. Se ele explorar antes, ele se tornará o dominante do lugar.

Não esqueça: Os cães não são peças de mobília!!! Não podem simplesmente serem encaixotados e levados de um lado para o outro esperando que não se deixem afetar por isso. As mudanças são estressantes para humanos e mais ainda para os pets. Eles vêm tudo o lhes era familiar desaparecer, sentem que os donos estão nervosos mas não conseguem entender o porquê. Tente ser paciente com o seu pet, não é fácil para ele também. Com paciência, amor e dedicação logo vocês estarão desfrutando da nova vida.

Fonte: “O Encantador de Cães”, de Cesar Millan.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O DADINHO

Até algum tempo atrás eu nem ligava para essas brincadeiras que todo mundo acha que todo cachorro adora, tipo “buscar a bola” ou “correr atrás do graveto”, etc. Eu gostava mesmo era de brincar de “luta” com os meus amiguinhos, rolar na grama e trocar mordidelas (sem intenção de machucar). Mas, um belo dia, durante um passeio no parque, eis que me deparo com um objeto ainda desconhecido mas, no mínimo, curioso: um dadinho.

Isso mesmo, nada mais era do que um brinquedo em forma de um dado (ou cubo, se preferir) feito de borracha. O que ele tinha de diferente?


Gostoso de morder!!

Bom, para começar, o dadinho é maciço. Ou seja, não é daqueles brinquedos de borracha que são ocos por dentro e têm furinho ou apitos. Ele é todinho preenchido de borracha, pesadinho, duro o suficiente para aguentar mordidas e macio o suficiente para não machucar e ser gostoso de se morder. E o que me deixou tão interessada? É que, talvez por ser maciço, ao ser lançado o dadinho “quica” feito um louco, sem direção certa, dificultando a captura. Isso mesmo, a captura. Essa coisa de sair pulando de forma imprevisível, desperta o instinto caçador dos cães, como se fosse uma presa a ser perseguida. Entendeu agora porque ele é tão atrativo????
Pois é, o dadinho desse dia pertencia a uma amiguinha do parque, a Luna – uma goldenzinha quase da minha idade. Mas eu fiquei tão enfeitiçada que os meus donos resolveram comprar um para mim também.
Pronto: mudou a minha vida radicalmente!!!! Foi a partir daí que encorporei por completo o “espírito retriever”.


Uma verdadeira Retriever!!

Pausa para a explicação histórica/cultural (o meu Blog também é cultura!!!):

Significados para “Retriever”

Segundo o Glossário Babylon, no contexto geral, a palavra significa:
“Devolução; mecanismo; retriever (raça de cachorro)”

Ainda segundo o Babylon, especificamente para os cães:
“Retriever é uma subdivisão funcional do grupo de raças número 8 da espécie canina, conforme reconhecimento da Fédération Cynologique Internationale (FCI), Clube Português de Canicultura (CPC) e Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), que designa os cães cobradores de caça.”

Para complementar, o Dicionário KingHost de Lingua Portuguesa conceitua Retriever em quanto:
“s.m. (pal. ing.) Cão de caça de qualquer uma das diversas raças que têm pelagem espessa. Usados para apanhar caça abatida mesmo na água, esses cães resistem a temperaturas muito baixas e são famosos pelo faro e pela agilidade (ex., o Golden Retriever)”

Os “Retrievers”

Segundo a nomenclatura oficial da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), as raças pertencentes ao sub-grupo dos Retrievers são:


Nova Scotia Duck Tolling Retriever (Canadá) - Chesapeake Bay Retriever(U.S.A) - Curly Coated Retriever (Grã Bretanha)

Flat Coated Retriever (Grã Bretanha) - Labrador Retriever (Grã Bretanha) - Golden Retriever (Grã Bretanha)

Sobre o Golden Retriever

Golden Retriever é uma raça de cães de origem britânica. Em inglês seu nome significa: Golden - dourado - Retriever - o que recupera.
A origem do Golden retriever é descrita em duas versões. Uma delas, e talvez a mais ingênua, sobre a possível origem do Golden, é que ele seria fruto do cruzamento de cães ingleses com um cão dourado, trazido por um circo russo. Porém, a mais certa é que o Golden Retriever foi desenvolvido na Escócia, a partir da metade do século 19, pelo lorde Sir Dudley Majoribanks (Lord Tweedmouth), com o objetivo de obter uma raça caçadora de aves selvagens, em terra e água.
No Kennel Clube de Londres, pode-se encontrar o Livro de Criação do lord Tweedmouth onde ele faz referências aos primeiros cruzamentos e ninhadas de Retrievers e ao desenvolvimento da linhagem entre os anos de 1868 e 1890. Em 1913, o Kennel Clube de Londres registrou pela primeira vez, separadamente, a denominação de “Retrievers” (golden, yelow). E nos EUA, a raça foi reconhecida pelo American Kennel Club em 1932.
O Golden Retriever é um cão favorecido por grande e destacada inteligência. Apesar de pertencer a uma raça de grande porte, tem um temperamento bastante gentil e amigo. É indicado para companhia por possuir uma resistência muito grande, ser extremamente afetivo e mostrar-se muito paciente inclusive com crianças e idosos.
Como foi criado para trabalhar na caça, trazendo-a para seu hundler, será sempre um “apanhador” de objetos e fará disso uma prática para “presentear” e agradar seus donos.
Por suas características excelentes, tem sido usado como guia de cegos, em tratamentos terapêuticos e como cães farejadores para descoberta de narcóticos.
Também aparece freqüentemente em comerciais e anúncios e é uma das raças "preferidas" dos veterinários.
Adapta-se ao estilo de vida dos proprietários e pode ser facilmente mantido em apartamentos, desde que diariamente exercitado. Não costuma latir muito, a não ser para alertar sobre a presença de intrusos. Mas nunca espere que um Golden Retriever se torne um cão de guarda, pois basta poucos minutos para tornar-se amigo de qualquer desconhecido! Como todo retriever, ele adora nadar e possivelmente não resistirá a um lago ou piscina. Ele também se adapta muito bem com outros cães e animais. Por essas características, é atualmente a segunda raça em número de filhotes registrados no Japão, terceiro na Inglaterra e quarta nos EUA, sendo que no Brasil vem crescendo significativamente nos últimos anos.
Possuir um Golden Retriever é desfrutar do prazer da companhia de um cão que, tratado com amor, atenção e disciplina lhe pagará com confiança, afeto e companheirismo. Um verdadeiro amigo.

Saiba mais sobre o Golden Retriever

• Antes de receber o nome Golden Retriever a raça foi conhecida como Russian Retriever, Yellow Retriever e Golden Flat-Coat.
• A palavra Retriever foi designada pelo fato de serem animais caçadores, assim, significa trazer algo, no caso: a caça.
• Devido a sua índole boa e inteligência aguçada, o Golden é utilizado no exterior como guia de cégos, "Sniffer dog", cão farejador utilizado pela polícia do narcotráfico americana e como "Rescue dog", utilizado em resgates de emergências.
• No Reino Unido a tonalidade de pêlo mais popular é a dourada bem clarinha, já nos EUA a predominante é a mais escura.
• Entre os Golden Retrievers, os machos são tão amorosos quanto as fêmeas, mas são maiores e mais pesados.
• Adoram passear de carro e ficam ansiosos para saltar para o banco de trás.
• O Golden é um cão de caça, criado por sua habilidade de buscar a caça.
• Adoram nadar e lhe trazer algo que os mande buscar.

FONTES:
www.peterwhite.com.br e Wikipédia, a enciclopédia livre.


Agora que você já sabe o que significa “espírito Retriever”, voltamos ao que me interessa: meu dadinho!!

O meu mais novo e inseparável companheiro passou a ser um dadinho cor-de-rosa. Também passou a ser acessório imprescindível nos nossos passeios. Na mochila preta que a minha dona sempre carrega, sei que há saquinhos plásticos para recolher os meus dejetos, a minha garrafinha de água, alguns petiscos, a escovinha que ela usa para me pentear enquanto estou distraída e, agora, claro, o meu dadinho!!!! Quando a gente chega ao parque ou pracinha, eu logo me sento à sua frente e trato de olhá-la bem dentro dos olhos para que pegue a mensagem: “E ai, já chegamos, pode jogar o meu dadinho agora??”.

_____Tá bom, já se divertiu??_____________Toca aqui parceira e joga bem longe!!

É um brinquedo multifuncional: faço exercício físico, mental e ainda, de quebra, ao morder o dadinho acabo por massagear a minha gengiva e fortalecer a minha mandíbula.
Continuo gostando de brincar com os meus amiguinhos. Mas confesso que, prefiro mesmo é correr a trás do meu dadinho e trazê-lo de volta, como uma legítima retriever, para os meus donos tornarem a atirá-lo, cada vez mais longe e saltitante.

É meu e ninguém tasca!!!