segunda-feira, 16 de maio de 2011

AVENTURA NÃO TEM IDADE, TEM INTENSIDADE

 

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Cheguei chegando!!

Bem que eu estava mesmo precisando de uma dose mais forte de adrenalina....eu gosto de todo tipo de aventura – trilhas leves ou não tão leves, desbravar corredeiras dentro de um bote ou simplesmente um passeio de barquinho....enfim, sou do tipo “topa tudo”! Mas, novos desafios vêm sempre com um gostinho a mais, né?

Por isso mesmo, quando minha dona contou que estávamos a caminho de Juquitiba (SP), mas para um novo “QG” de aventuras caninas, foi difícil segurar a minha ansiedade durante os cerca de 70km que percorremos desde nossa casa até o Selva Aventura.

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Joy & Monalisa (Goldens Retrievers)

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Capitu (Golden Retriever) & Hector (Lhasa Apso)

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Pietra & Draco (Goldens Retrievers)

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Naomi & Cristal (Pastores lAlemães)

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Thomás (SRD) & Tosca (Basset Hound)

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Sancho (Lhasa Apso) & Pety (SRD)

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Patrick, Ariel & Tuca (SRDs)

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Fred & Nicki (Labradores Retrievers)

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Juca (Dashchund) & Max (Beagle)

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Sabrina & Pirulita (SRDs)

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Raj (SRD) & Pepper (Border Collie)

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Josie & Maya (SRDs)

E quando chegamos lá, eu logo me pus a explorar aquele lugar privilegiado com quase 300.000m2 da Mata Atlântica preservada. Faltavam somente os participantes chegarem para começarmos o “Patas na Trilha 20”...e eles não demoraram a aparecer: Draco, Joy, Capitu, Monalisa e Pietra (Goldens Retrievers); Fred e Nicki (Labradores Retrievers); Juca (Dashchund); Hector e Sancho (Lhasa Apso); Thomas, Pety, Patrick, Ariel, Raj, Maya, Tuca, Josie, Sabrina e Pirulita (SRDs); Tosca (Basset Hound); Cristal e Naomi (Pastores Alemães); Pepper (Border Collie) e Max (Beagle).

Pronto, a festa estava prestes a começar!!!! Quer dizer, pra mim já tinha começado desde que dei o meu primeiro salto no lago.....e levei mais alguns peludos comigo.....ehehehehe

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Podem chegar também, galera!!

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Fiquem a vontade!

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Na terra ou na água….

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…Sejam bem-vindos ao paraíso!

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E ele é todo nosso!!

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Que tal dar um tempo da água…..

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….e seguirmos a trilha??!!

Depois das apresentações e instruções iniciais, os grupos invadiram a trilha e seguiram mata adentro.

A nova proposta do Portal Turismo 4 Patas é oferecer aventuras em diversos níveis e assim satisfazer todos os perfis dos nossos aventureiros. Então, diferentemente dos percursos aos quais estamos acostumados – já que as aventuras do Portal normalmente são realizadas em terrenos planos e pouco acidentados – este exigia um pouco mais de “espírito aventureiro”. O terreno irregular apresentava subidas e descidas que, para mim, que já sou expert em trilhas caninas, não representaram problema algum.....nas minhas idas e vindas, aproveitava para conferir se estava tudo bem com meus companheiros de caminhada.

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Só se for agora!!!

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Iupiiiiiii!

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Olha que delícia de lugar!

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Sentindo o cheirinho de mato…..

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Em meio à natureza

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Banho de nascente           

E, de fato estava! Eles não deixaram nada a desejar! Corajosos, persistentes e bastante animados, provaram que a coisa não era nada impossível. Alguns desbravavam com mais intensidade – como no caso do Max que, como um legítimo Beagle, percorria feito efusivamente os metros que separavam os nossos grupos e, de vez em quando, desaparecia de um lado para reaparecer em outro....ehehehehe – outros, não tão intensos, mas firmes, fortes e carinhosamente apoiados pelos humanos – como a nossa “aventureira matriarca”, a Golden Pietra que, no auge dos seus 13 anos bem vividos, mostrou que a idade está na cabeça de cada um....e a dela deve estar ainda na adolescência.

PAUSA PARA FALAR DE SAÚDE

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AVENTUREIROS DA TERCEIRA IDADE

Assim como os seres humanos, cães idosos têm necessidades especiais. Seus corpos começam a ficar mais lentos e o desgaste da vida aparece em alguns sinais.

A vida dos cães pode variar muito, dependendo da raça, embora outros fatores também influam. Normalmente, os cães de raças menores envelhecem mais devagar, devido ao seu metabolismo, e os pequeninos podem viver entre 9 e 13 anos. Já um cão de grande porte envelhece entre os 6 e os 9 anos.

Mas, de maneira geral, pode-se dizer que um cão começa a envelhecer aos 7 anos de idade. A exceção são os formidáveis vira-latas (ou sem raça definida) que chegar facilmente até os 15 anos ou mais.

Ah, já sei! Você deve estar se perguntando sobre a velha história de que “um ano canino equivale a sete anos humanos”, acertei??! Pois bem, o fato é que nós, cães, envelhecemos em proporções muito diferentes de vocês, humanos. Aliás, foi uma estratégia humana facilitar o cálculo considerando que “se um ser humano vive, em média, setenta anos e um cão vive, em média, dez anos; é só dividir 70 por 10 e, bingo, temos o número médio 7!!!”......coisas de humanos! Aumpfff

Mas, o mais racional mesmo é considerar a proporção de desenvolvimento e nível de maturidade. Por exemplo: cachorros de porte pequeno podem atingir a puberdade com cinco meses de idade, enquanto em alguns cães maiores a puberdade pode ocorrer com mais de um ano de idade.....Já repararam que, na idade de1 ano, muitos cães têm comportamentos equivalentes aos “aborrecentes humanos” de 18 anos???!! Então, só nos leva a concluir que a regra “sete é igual a um” simplesmente não se encaixa com os primeiros anos de um cão. E depois nós é que não somos animais racionais......

Bom, mas o fato é que, atualmente, melhores condições de vida, melhor assistência veterinária, alimentação balanceada e adequada aos estilos de vida dos cães e esquemas mais aprimorados e eficazes de vacinação, permitem que cerca de 40% dos cães atinjam a velhice.

Um filhote criado com cuidados e nutrição de qualidade provavelmente seja um velhinho saudável.

Estando com seu animal todos os dias, pode ser que você não perceba a idade chegando. Mas, com um pouco de cuidado extra e visitas regulares ao veterinário, você poderá fazer com que seu cão viva confortavelmente até próximo do fim. Eu sei que não é um tema muito agradável, é triste. Mas é a realidade, vai acontecer com todos e precisamos estar cientes disso. Portanto, nada de adiantar a tristeza! Vamos aproveitar tudo o que há pra viver com as dicas a seguir:

clip_image001 Dê conforto ao seu “cãovelhinho”

Nesta fase de sua vida ele irá passar mais tempo deitado e, de preferência, num mesmo lugar. Portanto, cuide para que este local não seja úmido e frio ou que ele não fique no sol quente por muito tempo. Mantenha sua cama em um local quente e livre de ventania. Se o animal passar muito tempo deitado em uma superfície dura ou áspera, especialmente no caso de cães de raças mais pesadas, pode desenvolver calos em locais de ossos mais salientes – como os cotovelos, por exemplo. Estes calos podem ficar ulcerados e infeccionados. Evite isto garantindo uma caminha bem acolchoada.

Nesta fase, os sentidos começam a falhar e o peludinho pode já não ouvir, ver ou se direcionar tão bem como antes. Evite fazer muitas mudanças nos móveis da casa ou na rotina do animal e mantenha a caminha o mais acessível possível. Se houver escadas, evite acidentes instalando portões ou mantendo o acesso bloqueado de alguma maneira.

clip_image001[1] Visite o vet regularmente

A partir desta idade é preciso prestar atenção às mudanças de hábitos do seu velhinho. Elas podem indicar o início de problemas de saúde. E olhe que os cães são peritos em esconder dos donos o seu sofrimento! Nesta altura é conveniente visitar o veterinário semestralmente, a fim de despistar qualquer um dos problemas mais freqüentes da terceira idade.

As visitas regulares permitem um maior acompanhamento do estado de funcionamento de órgãos importantes como coração, rins e fí­gado. O veterinário também checará possíveis problemas de pele e a condição bucal do seu animal.

Os animais idosos podem ser menos resistentes a doenças e não conseguir superar infecções tão facilmente. Por isso é tão importante a realização de check-ups freqüentes que permitem detectar o problema (muitas vezes logo no início) e agir rapidamente.

Esta também é uma boa hora para checar o peso de seu cão. Cães obesos podem ter ainda mais problemas de saúde.

Peça sempre conselhos ao veterinário caso detecte algo anormal como dificuldade para urinar ou defecar corretamente ou mesmo a indicação de uma dieta mais adequada.

Ah, e as vacinas continuam sendo muito importantes!

clip_image001[2] Mantenha-o limpinho e cheirosinho

Somente o fato de manter a pelagem do seu mascote bem cuidada já ajuda a fazê-lo sentir-se mais confortável e saudável. Uma simples escovação melhora a circulação na pele e mantém o pelo brilhante e livre de nós. Além disso, enquanto você cuida da pelagem do seu cão, pode aproveitar para verificar se há algo de anormal como feridas, irritação, pulgas ou carrapatos, caroços, etc.

Verrugas e tumores gordurosos benignos (lipomas) são comuns em cães idosos. Eles não devem causar problemas, a não ser que estejam em uma local que possa causar danos a outras estruturas (na pálpebra, por exemplo) ou onde sejam desconfortáveis, facilmente traumatizados. Mais uma vez, o veterinário poderá ajudar analisando o local e indicando o melhor tratamento. Caso seja necessária uma cirurgia, é melhor que seja feita no iní­cio.

As unhas também merecem atenção. Já que ele estará menos ativo, haverá menos desgaste, correto? Preste atenção especial aos esporões; às vezes eles crescem em curva e machucam a almofada. Você mesmo pode cortar as unhas, mas se não conhecer o processo melhor não arriscar. Peça conselhos ao veterinário ou a um profissional do ramo.

E não esqueça da boca!! Depósitos de tártaro marrom nos dentes causam mau-hálito, doenças na gengiva e infecções. Escove os dentes do seu peludo regularmente, com escova e pasta de dentes especial para cães. Os tártaros podem ser removidos pelo veterinário, mas o processo muitas vezes requer anestesia geral. Portanto, é melhor prevenir ou minimizar.

clip_image001[3] Reduzindo a velocidade

Pois é, aquela explosão de energia vai desaparecendo com o passar do tempo. Não se espante se, invés de correr à sua frente, o seu peludo contente-se em caminhar tranquilamente ao seu lado. O que não deixa de ser muito gostoso, né?

Sim, será necessária uma dose a mais de paciência para lidar com o seu mascote, já que ele ficará mais lento. Pode até ser que ele não o veja ou o ouça tão bem, mas isso não que dizer que não pode fazer mais nada! O importante é que você respeite as dificuldades do seu animal e procure adaptar as atividades às limitações dele.

Assim como para os humanos, moderação também é a chave que o seu “aventureiro peludo” tenha uma vida longa, saudável e feliz. Uma moderada quantidade de alimentos de boa qualidade e um tempo para exercícios e brincadeiras moderados mas regulares, são uma ótima forma de ter o seu bichinho ao seu lado por muitos anos e muitas aventuras!

Fontes:

Pedigree

Dog Times

The Senior Dogs Project

“Cão que ladra não morde” (Marty Becker e Gina Spadafori, Ed Globo)

 

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Porquê parou??? Parou porquê???

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Ainda tem mais!!!!

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Conseguimos!!!!

Mas o importante era justamente curtir a atividade, cada um no seu ritmo e respeitando as suas limitações. Afinal, estávamos ali para, principalmente, aproveitar um dia gostoso de convívio com a natureza. E assim o fizemos!

Percorremos a mata por cerca de 1hs e as paisagens só reforçavam a certeza de que estar ali valia muito a pena.

Nossa parada final, o ponto onde começamos, foi bem em frente ao lago – e que lago, uau!! E se vocês acham que não tínhamos mais energias para nadar, estão caninamente enganados!!! Ahahahaha

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PT 20 (209) PT 20 (213) Olha as fuças de alegria!!!

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“Paurabéns” para o Juca!!!!

Depois do almoço, fizemos sorteios e aproveitamos para comemorar mais um aninho de vida do Juca, com direito a petiscos caninos e bolo para os humanos...e, claro, cantamos “Paurabéns” a todo latido!!

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Uma parte da nossa turma de trilheiros!!!

 

Fotos: Minha dona, Larissa Rios (Turismo 4 Patas); Tia Ana Paula Alves; Tio Mauro Fantini; Tia Anice Calil e Tio Rodrigo Lopes

 

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Apoios:

Selva Aventura

Frontline

Dog´s Care

Keldog

Virbac/ Endogard

Expert Dog

Health Life (Plano de Saúde Animal)

Buddy Toys

Núcleo Pet

 

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