sábado, 8 de outubro de 2016

DOAÇÃO DE SANGUE CANINO: EU TAMBÉM SALVO VIDAS



Campanha de Doação de Sangue Canino

Hoje o meu passeio teve um gostinho diferente. Um gostinho de solidariedade, de amor ao próximo, de companheirismo... e também um gostinho de orgulho.

Orgulho de mim para mim mesma, porque eu me senti muito importante com essa estreia. Há muito tempo eu já vinha ouvindo falarem que a minha maninha, Cléo, era doadora, que ela ajudou a salvar vidas e até já passou na televisão por causa disso. Ah, eu também queria ser essa tal de doadora aí. Afinal, sigo direitinho os passos da minha mana (ou quase todos eheheh). E orgulho que a minha mamys sentiu da filhota dela porque, cá para nós, não sou assim tão destemida como a Cléo. Sou mais assustadinha, medrosa em alguns momentos. E a minha mamys achou que talvez isso não desse certo, que eu ficaria inquieta, desconfortável e ela jamais me submeteria a algo que colocasse o meu bem-estar, físico ou mental, em risco.

É isso ai, fui participar da Campanha de Doação de Sangue Animal, realizada pelo Banco de Sangue Canino do Hospital Veterinário Anhembi Morumbi, em parceria com a Ampara Animal e a Bayer pet, no Parque Villa Lobos (SP).
Foi a minha primeira vez como doadora. Cheguei um tanto desconfiada... mas o ambiente, parque, aumigos, brincadeiras, ajudaram a relaxar. Coletei um pouquinho de sangue para os exames prévios que certificam que eu estou em boas condições de saúde para doar. E algum tempo depois, com tudo devidamente aprovado, foi a minha vez de compartilhar um pouquinho de mim, com o propósito de salvar vidas. Sim, VIDAS, no plural. Porque apenas uma bolsa coletada, pode ajudar a salvar até 3 animais. E isso é muito lindo e mais importante do que tudo, inclusive que os meus medos ou as preocupações da minha mamys sobre como eu iria me comportar.

Muita gente não tem a menor noção da importância deste ato. Imaginem vocês que, se os bancos de sangue humano quase não conseguem suprir as necessidades dos hospitais de suas regiões, quanto mais os bancos de pets. Eles vivem escassos! E a necessidade de transfusões de sangue animal é muito maior do que se possa calcular. Não são poucos os casos de animais que vão a óbito, simplesmente por falta de sangue para a transfusão.

Atropelamentos, insuficiência renal, doença do carrapato, picadas de bichos peçonhentos, intoxicações, cirurgias prolongadas, são algumas das situações onde uma bolsa de sangue doada pode fazer uma grande diferença.

A veia jugular: Opção mais Rápida e Indolor

É comum os tutores sentirem receio de levar o seu mascote para doar. Principalmente quando tomam conhecimento da região onde é feita a coleta: a veia jugular (do pescoço). Pode até causar uma má impressão inicialmente, mas, acredite, a picadinha que o animal sente no pescoço é a mesma ou inferior à que seria deferida em outro local do corpo, como o braço, por exemplo. Além disso, pelo fato do vaso ser mais calibroso, permite que o fluxo de sangue seja maior e mais rápido, fazendo com que o tempo da coleta seja mais curto. Todo o processo é feito de forma cuidadosa e criteriosa. Rápido, indolor e sem efeitos colaterais.

Até cochilei e minha bolsa encheu rapidinho


Para ser doador, o animal precisa pesarPossuir mais de 25kg, Ter entre 1 e 7 anos, Estar clinicamente saudável, Manter temperamento dócil, Estar vacinado e vermifugado (comprovado via carteira de vacinação), Estar sem pulgas e carrapatos, Não ter passado por procedimento cirúrgico recente (nos últimos dois meses), Caso seja fêmea, não estar no período de gestação. mais de 25kg, ter entre 1 e 7 anos, estar clinicamente saudável, manter temperamento dócil, estar vacinado e vermifugado (comprovado via carteira de vacinação), estar sem pulgas e carrapatos, não ter passado por procedimento cirúrgico recente (nos últimos dois meses) e,  caso seja fêmea, não estar no período de gestação. O volume de sangue doado é proporcional ao peso do doador. Aproximadamente de 15 a 20 ml por kg.

Além de ser um gigantesco ato de amor e solidariedade, quando se torna doador, o seu mascote é beneficiado com exames físicos e laboratoriais, como hemograma completo com pesquisa de hemoparasitos e exames sorológicos para diagnosticar doenças como erliquiose (doença do carrapato), dirofilariose (verme do coração), doença de Lyme, anaplasmose, brucelose e leishmaniose. Um check up gratuito!
Fuça de orgulho exibindo a bolsa e os presentes

Quer saber?! Foi suuuuuper tranquilo. Pois é, superei tudo pela causa nobre e, devo confessar que, rodeada de tanto carinho e atenção do Tio Marcio e sua equipe, eu até cochilei um pouco durante a coleta. Fiquei quietinha, relaxada, cumpri a minha missão, deixei lá uma bolsona de sangue diretamente do meu corpitcho. E, no final, ganhei vários presentes e posei toda prosa para vários cliques do pessoal que estava no local.

Bem que a minha maninha, Cléo, me disse... Ela já não doa mais. Se aposentou ao atingir a idade limite. Mas se quiser saber um pouquinho sobre como foi a experiência dela como doadora e ver a matéria da TV, clique AQUI.

Minha mana inspiradora, Cléo

Alegria


Saiba quais são os Bancos de Sangue Animal em todo o Brasil:

São Paulo


Hospital Veterinário da Universitário Anhembi Morumbi
Rua Conselheiro Lafaiete, 64 – Brás
Tel.: (11) 2790-4693 / (11) 2790-4642 / (11) 2790-4642

https://www.facebook.com/bancodesangueanhembimorumbi

HOVET – Hospital Veterinário da USP
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Cidade Universitária
Tel.: (11) 3091-1248 / (11) 3091-1364 / (11) 3091-1244
Site: www.fmvz.usp.br/hospital-veterinario


Hemovet – Laboratório e Centro de Hemoterapia Veterinária.
R. José Macedo, 98 – Parque São Lucas
Tel.: (11) 2918-8050 / (11) 2918-0082 / (11) 3567-9801 / (11) 3567-9802/ (11) 99655-1583
Site: www.hemovet.com.br


Pets & Life – Banco de sangue de cães e gatos e Laboratório de análises clínicas veterinário
Rua Araicas, 35 – Jaguaré
Tel.: (11) 3624-3958
Site: www.petsandlife.com.br


Banco de Sangue Veterinário
R. Desembargador do Vale, 196 – Perdizes
Tel.:  (11) 3476.9461 / (11) 99824-3995
Site: www.bsvet.com.br
E-mail: contato@bsvet.com.br



Bauru

Centro Veterinário de Bauru
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 15-28, Jardim América, Baurú / SP
Tel.: (14) 3224-3183 / (14) 3202-9657



Rio de Janeiro


Hemopet – Hemocentro do Rio de Janeiro
Rua Ipiranga, 53 – Laranjeiras
Tel.: Luciula (21) 7855-8898 id: 83*31055; Roberta  (21) 7854-5433 / (21) 7854-5433 id: 83*30226
Site: www.hemopet.net


Hemoterapet
R. Barão de São Francisco, 56, Vila Isabel
Tel.: (21) 3286-8888 / (21) 3286-8888
E-mail: contato@hemoterapet.com.br



Pernambuco


Recife

Hospital Veterinário da UFRP (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Rua Dom Manoel de Medeiros, s/nº – Dois Irmãos, Recife/PE.
Telefones: (81) 3320-6401 / (81) 3320-6000
Site: www.ufrpe.br/fale


Bahia


Itapetinga

Polivet
Rua Min. Esaú Corrêa de Almeida Moraes, 134 – Vila Rosa
Tel.: (15) 3272-6992 / (15) 3272-6992 / 3272-1991
site: www.polivet-itapetininga.vet.br


Salvador

Banco de Sangue Veterinário Hemodog
Rua dos Radialistas, 209 – salas 1 e 2 – (2º andar da Clínica Veterinária Diagnose Animal) Pituba
Tel.: (71) 3011-6846 / (71) 3011-6846
Plantão: (71) 9978 -2188

Rio Grande do Sul


Porto Alegre

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Faculdade de Veterinária da UFGS
Av. Bento Gonçalves, 9090 – Bairro Agronomia
Tel.: (51) 3308-6095 / (51) 3308-6095
Bluts Centro de Diagnóstico Veterinário
Rua Dr. Florêncio Ygartua, 427 – Rio Branco, Porto Alegre (RS).
Tel: (51) 3072-0427

Minas Gerais


Belo Horizonte
Pronto Socorro Veterinário
Rua Jacuí 891, Bairro Floresta, Belo Horizonte, MG
Tel.: (31) 3422-5020


Life Hospital Veterinário
Rua Platina, 165 – Prado – Belo Horizonte (MG).
Tel:. (31) 2552-5694 / (31) 3588-5694

Uberlândia

Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia
Av. Mato Grosso, 3289 – Bloco 2S Campus Umuarama
Tel.: (34) 3218-2135/2196
Fax.: (34) 3218-2242
E-mail: hvet@umuarama.ufu.br
Site: http://www.hospitalveterinario.ufu.br/


Paraná


Curitiba

Hospital Veterinário da UFP – Universidade Federal do Paraná
Rua dos Funcionários, 1540
Tel.: (41) 3350-5663 / (41) 3350-5664
Site: www.ufpr.br/portalufpr/hospital-veterinario
E-mail: hv@ufpr.br

Londrina

UEL – Universidade Estadual de Londrina
Tel.: (43) 3371-4269 / (43) 3371-4269
Rodovia Celso Garcia Cid – Pr 445 Km 380, s/n – Campus Universitário, Londrina
e-mail: dir.hv@uel.br
Site: www.uel.br/hv


Referências:



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

CÂNCER DE MAMA CANINO


Cléo, mascote T4P (Foto Ike Levy)

Outubro é o mês oficial para as campanhas de prevenção do câncer de mama. No mundo inteiro, jornais, revistas, sites e televisão veiculam mensagens e matérias que falam sobre este tipo de câncer, suas origens, como diagnosticar, como tratar e, principalmente, como prevenir e detectar.

E a doença não afeta somente os humanos. Nossos animais também podem ser acometidos pelos tumores mamários.

Na verdade, o tumor de mama é o mais comum em cadelas. Hoje, esse tipo de neoplasia representa cerca de 25 a 50% de todos os tumores diagnosticados nas fêmeas caninas.

Independente da raça, as fêmeas com idade acima dos 10 anos e que não sejam castradas, são as mais atingidas.

Os principais fatores de risco são: a estimulação estrogênica,  emprego de contraceptivos, alimentação rica em gordura.

Dentre as formas de prevenção dos tumores de mama, a principal delas é a castração.  E quanto antes, mais chances de protegê-las. A castração da fêmea antes do primeiro cio reduz a apenas 0,05% a probabilidade de vir a desenvolver a neoplasia mamária. Após o primeiro cio, essa probabilidade já sobre para 8% de chance de desenvolver neoplasia de mama. E quando a cadela já passou do segundo cio já são 26% probabilidade. Ou seja, o risco do câncer nas fêmeas aumenta a cada cio sem a castração. E tudo isso deve-se ao fato de que a castração reduz a produção de hormônios (progesterona e estrogênio), reduzindo a possibilidade do crescimento de células anormais.

Não fazer a utilização de anticoncepcionais e utilizar dietas balanceadas também estão entre as dicas para prevenção.

E é extremamente importante que as visitas periódicas ao medico veterinário façam para da rotina do animal.

Em casa, você também pode detectar qualquer alteração na sua mascote. Aproveite as brincadeiras e afagos para fazer um exame manual, manuseando a pelagem e a pele dela, acariciando minuciosamente para sentir qualquer anomalia, nódulo ou deformação existente.  E, no caso de identificar algo, por menor que seja, não hesite em consultar um veterinário para avaliação profissional.

Segundo os médicos veterinários, o maior dos problemas é justamente a negligência dos proprietários que só levam os animais ao consultório quando o tumor já cresceu bastante e as chances de cura diminuem.

A neoplasia mamária, na maioria das vezes, não causa dor, não dá febre e o animal não reclama. É uma doença silenciosa que exige a sua atenção.

Cuide-se e cuide dela também!!!  A sua cãopanheira agradece!