domingo, 16 de março de 2008

PROGRAMA JUBIXÔ

Eu e a minha dona antes do Programa: fotos tudo bem!!

No último dia 15 de Março de 2008, fomos convidados para participar do Programa Jubixô. Apresentado por Juliana Gonsalves, dona e amante dos animais, o programa é transmitido ao vivo todos os sábados pela TV Skype (internet) das 17 as 18hs e visa mostrar, através de conhecimentos e experiências, que podemos ter melhor qualidade de vida proporcionando o mesmo para nossos Pets. Interativo, tem a participação do público via e-mails enviados durante a transmissão.

Pois bem, gente, essa foi a nossa primeira grande aparição na mídia. Para a minha dona, que até então não suportava a idéia de ter uma câmera apontada para si, isso significou ainda mais. Eu, confesso, não ajudei muito.


Distraída com ossinhos e brinquedos antes de começar

Eu adoro tirar fotografias, ou melhor, ser fotografada. Isso dá para perceber nas imagens que colocamos para vocês aqui no Blog, não é mesmo?? Em algumas fotos, eu até faço pose…Mas ninguém nunca tinha me falado de estúdio, câmeras de filmagem com tantos cabos, microfone e outras coisas mais que encontrei por ali. Além do mais, tava um calor danado e o meu dono tinha ficado do lado de fora!!!! A coitada da minha dona tentou de tudo: brinquedinho, ossinho, petiscos…mas quando o diretor disse: “Valendo!”….lá fui eu, colocando tudo em risco. Primeiro me enrosquei nos cabos das câmeras e percebi as caras de pânico que todos fizeram na expectativa de qual câmera eu iria levar ao chão com o programa em pleno ar….a minha dona então, coitada, não sabia se respondia às perguntas ou se corria e me tirava dali. Quando vi que essa tática não deu certo, resolvi participar da conversa mais ativamente e me pus a latir…Aí funcionou, fui posta para fora do estúdio…pela minha própria dona…kakaka…



"Valendo!": Ops, hora de sair do estúdio...

Gente, brincadeiras à parte, me sinto envergonhada pelo que fiz. Eu não queria colocar a minha dona em “maus lençóis” e nem prejudicá-la. Afinal, estávamos ali para divulgarmos o nosso trabalho: o Portal Turismo 4 Patas. Mas acho que eu ainda não estava preparada para o “estrelato”…rssss… Já a minha dona, saiu-se muito bem para quem estava com tanto temor. Encarou a câmera direitinho (bom, não tão direitinho assim, às vezes ela mirava mais o chão..rssss), respondeu as perguntas com segurança e tranquilidade e o resultado foi muito positivo. Tivemos uma participação considerável do público, mensagens nos parabenizando pelo Portal, perguntas sobre lugares para levar os pets e promessas de nos enviarem muitas dicas. Estamos aguardando todas elas!!


Eu e a Tia Ju no final do Programa: ela não ficou chateada.

Espero que os que assistiram tenham gostado. Para os que não viram, ficam aqui algumas fotos e podem ver o Programa Jubixô todos os sábados.


Dica da Cléo:

Programa Jubixô
Todo sábado, das 17 às 18hs
Apresentação: Juliana Gonsalves
Acesse e assista:
www.tvskype.com

quarta-feira, 12 de março de 2008

APRENDENDO A NADAR EM AMPARO


Pousada Fazenda São Joaquim: Paraíso bem pertinho

Este final-de-semana os meus donos decidiram fazer uma aventura de última hora. Não havia nada planejado, apenas uma vontade de fugir do louco ritmo da metrópole, respirar um pouco de ar puro, não fazer nada que não tenha vontade…ficar de papo para o ar...

Esse é um dos desejos que sempre acometem os paulistanos. São Paulo é uma cidade maravilhosa, com infinitas ofertas de serviços e produtos disponíveis à qualquer hora do dia ou da noite. Lugar onde tudo acontece, por onde todos passam…onde quase tudo é possível. Quase!! Porque, de vez em quando, é preciso dar uma uma fugidinha e buscar refúgio em algum lugar mais tranquilo se quiser fazer uma pausa e relaxar…aqui, nem o tempo nem as pessoas param.

A idéia era escolher um hotel bem legal onde os meus donos pudessem descansar, onde eu fosse bem-vinda e que não fosse longe. Recorremos, claro, ao Portal Turismo 4 Patas e encontramos a Pousada Fazenda São Joaquim, na cidade de Amparo.

Amparo fica a cerca de 150km de São Paulo. A cidade teve seu apogeu econômico no ciclo de café, tendo sido considerada na época, a maior produtora do mundo. A riqueza que o café trouxe para a cidade é refletida nos casarões tombados e pelo seu patrimônio preservado. No centro da cidade a paisagem urbana é diferenciada pois, ao passar por suas ruas, muitas ainda com paralelepípedos, entra-se num clima do final do século XIX, podendo admirar tanto as casas pequenas com suas eiras e beiras alinhadas às calçadas, como majestosos casarões que ostentam uma riqueza soberba de detalhes e estão sobrevivendo às adversidades do tempo, guardando em si verdadeiras lições de arquitetura e de história. No mês de julho a cidade acolhe o Festival de Inverno que movimenta toda a região.

Fizemos o percurso em aproximandamente 2:20hs. Escolhemos o trajeto “Campinas – Jaguariúna – Pedreira – Amparo” que, apesar de ser um pouco mais longe do que o outro e de ter mais pedágios, a pista é dupla e o trânsito flui melhor. Ao passar pela cidade de Pedreira (cerca de 25km antes de Amparo), se tiver um tempinho e disposição para as compras, não deixe de ver as dezenas de lojinhas de artesanato e decoração, especialmente cerâmica, porcelanas e rendas. No km 48,8 da Rodovia João Beira vê-se uma placa com o nome do hotel, daí toma-se uma estradinha de terra por cerca de 3km até a fazenda. Sim, o hotel funciona numa fazenda de verdade, a Fazenda São Joaquim, por isso o nome. Com direito a bois, cavalos, galinhas, muito pasto, muito verde…e o que mais se espera de um lugar assim. O bom disso é que, lá na Pousada São Joaquim, você interage com a vida rural. Desde o tratamento personalizado dado pelos funcionários e pela proprietária, a Dani, até as refeições com gostinho de “comidinha da vovó”, servidas no fogão à lenha…Bom, isso segundo os comentários dos meus donos porque, claro, dessa eu não provei.


E ai, Baru, vamos brincar?

A recepção canina fica por conta do Baru, um Pastor Australiano, inicialmente desconfiado, mas muito tranquilo e simpático. Eu é que, estabanada que só, dei-lhe uns latidos nos ouvidos e o assustei. Mas não era a intenção, eu só o estava convidando para brincar. Em alguns momentos até que o convenci…ou venci pelo cansaço…rssss. Na Pousada, não é só o Baru que exerce o direito de ir e vir. Lá, a circulação dos hóspedes caninos é 100% liberada!!! Podemos ficar nos chalés, nadar no lago, brincar pelos jardins e pastos, podemos até fazer companhia aos nossos donos enquanto eles fazem as refeições no restaurante….isso é que é nos receber com carinho!!

Cochilo na rede e recadinhos dos hóspedes

Os chalés são simples e rústicos, porém bastante amplos e confortáveis com sala, cozinha, tv, ventilador de teto, frigobar e sofá. Também há outras opções de hospedagem como chácaras para alugar dentro da fazenda e um casarão que pode acomodar um família ou grupo de até 10 pessoas. No livro de visitas muitos recados, agradecimentos e promessas de retorno de hóspedes satisfeitos (humanos e caninos).

Ajudando a catar as goiabas...kakaka

A infra-estrutura da Pousada também conta com parquinho para as crianças, campo de futebol, piscina e bar com churrasqueira. Para os mais aventureiros, uma queda de Tirolesa e para os ecoturistas uma boa cavalgada ou seguir a trilha que leva até a cachoeira. Alguma dúvida quanto à nossa escolha???

Seguimos a trilha ecológica em busca da cachoeira. A trilha é de dificuldade moderada, pois não é sinalizada, passa por dentro da mata fechada e, em alguns trechos, é preciso atravessar o rio. Se você não quiser arriscar, combine com um dos funcionários da fazenda para que te acompanhe. Mas faça isso com alguma antecedência, tipo no dia anterior. Nós deixamos para a última hora e não encontramos ninguém disponível para nos guiar. Como os meus donos e eu já estamos um pouco acostumados, resolvemos encarar o desafio por conta própria. Não íamos perder essa, né?

O mais difícil foi logo a primeira etapa: atravessar o pasto com vacas, cavalos e lama….muita lama!! Era pisar e afundar. Nem bem tínhamos começado a trilha e parecia que estávamos perdidos na selva há dias. Podiam até me confundir com uma porquinha….Enfim superamos e seguimos em frente mata adentro. Eu, devidamente mantida na guia e no Gentle Leader, seguia os passos dos meus donos e confiava. Houve momentos em que percebi as dúvidas no ar, a hesitação em continuar ou voltar, o medo de não estarmos no caminho certo…mas eu pensava: “É só uma trilha, já fizemos isso antes. Nós podemos…e eu quero ver essa tal de cachoeira!!! Vamos em frente!!”. E parece que eles me ouviam. E, cerca de uma hora depois, valeu a pena.

Na trilha e a cachoeira

O lugar era lindo, mágico. Estávamos só nós três, os passáros, as borboletas, toda aquela natureza e a cachoeira, que encantadoramente caía em um laguinho e descia córrego abaixo. A água estava um tanto gelada mas, depois do esforço ninguém ligava para isso. Nem eu. Foi aí que me dei conta: eu não sei nadar!!! Ou melhor, não sabia. Desde a nossa viagem à Praia de Maresias, quando fiquei um pouco traumatizada por causa das ondas fortes, não tínhamos ido a um lugar onde eu tivesse a oportunidade de entrar em contato novamente com a água. Inicialmente fiquei um pouco tensa, molhei as patinhas e ia somente até onde dava para alcansar o chão. Mas o meu dono resolveu explorar a profundidade do lago e se aproximar da cachoeira que ficava bem ao fundo. E aquilo me deu uma certa angústia, vê-lo lá sozinho. Olhei para a minha dona que não esboçou nenhuma intenção de acompanhá-lo. Então pensei: “Não posso deixá-lo só, estou aqui para protegê-los”, fechei os olhinhos e “tchibum”…pulei no lago e comecei a bater as patinhas descontroladamente na intenção de nadar até ele. E consegui!!! Tá certo que ele saiu com alguns arranhões pois tentou me auxiliar e eu, sem querer, acabei lhe atingindo com as patas. E foi assim que dei as minhas primeiras braçadas, digo, patadas…rssss

A partir daí, foram dezenas de mergulhos voluntários. Levamos a minha bolinha laranja, eles jogavam a bolinha no lago e eu ia, nadando, buscar. E voltava pedindo “bis”. Nunca imaginei que nadar fosse tão gostoso. No final, já tinha encontrado o meu estilo e não batia mais as patinhas descontroladamente. Estava me sentindo em casa…até parece que fui um peixinho em outra encarnação…ahahaha…. Foi demais!!O problema é que agora vou querer pular em todos os lagos que estiverem pela frente…rssss

Nadando com e sem ajuda

Seguir a trilha de volta foi bem mais fácil e rápido. Chegando no hotel, tomei um delicioso banho de mangueira ao ar-livre, curtimos os últimos momentos daquela tranquilidade e….de volta à agitação da cidade grande. O que também é bom, confesso.
Quer saber mais sobre a Pousada Fazenda São Joaquim, clique aqui ou acesse o Portal Turismo 4 Patas.
Fim de Semana em Amparo- SP

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