domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vale muito a apena!

 

Patas 18 (14)

Cheguei e já me convenci!

Você deve pensar: “Depois de 18 edições, o que será que ela ainda tem pra contar????!!!”

Eu também já me perguntei isso. Já me questionei se realmente valia a pena acordar tão cedo, pegar a estrada dentro de um carro (e ainda com dois adestradores enormes me apertando lá no banco de trás...rssss) e sujar as minhas belas patinhas de lama, depois de já ter feito tantas trilhas (algumas delas no mesmo lugar). Mas, quer saber? No momento seguinte aos questionamentos, lá estou eu, a ansiedade em pêlos, a postos na porta de casa, só esperando um OK da minha dona para entramos no carro. Dispenso até o café-da-manhã! Vou lá no banco de trás, conformadamente acomodada entre os adestradores (e, porque não aproveitar para dar umas boas lambidelas neles?? Ahahahahah), contando cada plaquinha que marca a quilometragem da estrada.

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Patrick e Ariel (SRDs)

Patas 18 (18) Patas 18 (16)

Filó (Poodle mestiça) & Nina (Pug)

Patas 18 (415) Patas 18 (33)

Bob Marley & Joy (Goldens Retrievers)

Patas 18 (17) Patas 18 (26)

Draco & Pipa (Goldens Retrievers)

Patas 18 (32) Patas 18 (142)

Freddy & Bixiga (Goldens Retrievers)

Patas 18 (13) Patas 18 (370) 

Chelsea (Pastor de Shetland) & Pumpie (Daschund)

Patas 18 (48) Patas 18 (329)

Leca (Beagle) & Nôah (Pator Branco Suiço)

Patas 18 (326) Patas 18 (335)

Dara & Bidú (SRDs)

Patas 18 (332) Patas 18 (342)

Johnnie (Lhasa Apso) & Meg (Labrador Retriever)

Patas 18 (355) Patas 18 (356)

Zara, Polenta & Costelinha (SRDs) – não necessariamente nesta ordem…rsss

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Toth & Zeca (SRDs)

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Mister (Sharpei) & Nemo (Westie Highland Terrier)

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Charles (Yorkshire Terrier) & Josie (SRD)   

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Lippi (Golden Retriever) & Mel (Labrador Retriever)  

Quando chegamos ao local, desta vez, o Chicamping – em Juquitiba (SP), nada mais importava.....começei uma corrida contra o tempo, para aproveitar cada segundinho presente.

Logo, não era a única a correr por todos os lados. Aos poucos, os participantes do “Patas na Trilha 18”, foram chegando. Atenção para a apresentação:

Nôah (Pator Branco Suiço); Mel e Meg (Labradores Retrievers); Joy, Lippi, Bob Marley, Bixiga, Pipa, Draco, Tobi e Freddy (Goldens Retrievers); Bidú, Josie, Dara, Zeca, Zara, Costelinha, Polenta, Patrick, Ariel e Toth (SRDs); Mister (Sharpei); Leca (Beagle); Nina (Pug); Filó (Poodle mestiça); Chelsea (Pastor de Shetland); Pumpie (Daschund); Charles (Yorkshire Terrier); Johnnie (Lhasa Apso) & Nemo (Westie Highland Terrier).

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Aquecimento geral na quadra!!

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Todo mundo pronto!!

Tratei de organizar um “aquecimento geral” na quadra de esportes e ninguém se opôs a me seguir. Muito pelo contrário, eles chegavam totalmente abastecidos de energia...e quanta energia!!!

Alguns já se sentiam em casa, outros ainda tímidos....cada um no seu tempo ia dividindo o mesmo espaço.

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Trilhaaaaaaaa!

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Vamos seguir a Cléo!!

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Ebaaaaa, refresco!

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“Iupiiiii, lama, digo, água!”

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“Sou o terror dos donos”….ahahahah

Mas o que interessava mesmo era a hora de colocar as patinhas na trilha...e chegou essa hora! Logo no início, surge a primeira cascata e, antes que qualquer dono pudesse pensar em se opor, puxei a galera pra dentro d’água! Minha dona diz que sou a “guia do mau caminho”, mas não me pareceu que eles (os peludos, claro!) não estivessem gostando.....ahahahahaha

E, continuando pelo mau caminho, ops, pela trilha, seguimos Mata Atlântica adentro. Cada um explorando ao seu modo, os pequeninos ou os filhotes seguiam curiosamente e cautelosamente os passos dos grandões e mais experientes. E, em nada deixaram a desejar. Mantiveram o ritmo das patadas e das farejadas, tal e qual exímios trilheiros......ai, como esses meus discípulos me orgulham!

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E lá vamos nós, grandes e pequenos, destemidos.

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Mas sem esquecer de conferir os donos!

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E vamos nos misturando à natureza.

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Porque somos parte dela!

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É muita liberdade num dia só!

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Teve até formação de quadrilha, a dos Goldens! rsrsrsrsr

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Repórteres e a minha dona se esforçam para os registros….quando deixam…ahaha

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E os donos só na curtição. 

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            “ Vamos seguir a Cléo”                 “Mas, onde será que ela vai??!!”

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Confiem, confiem!

Já não posso dizer o mesmo dos humanos....vamos tratar de exercitar um pouco mais essa resistência física, né donos??? Não dá para ficarmos indo e voltando o tempo todo para certificar se vocês estão bem, poxa! Rsrsrsrsrsrs

Além do mais, tínhamos pressa...EU tinha pressa para chegar logo à prainha e me esbaldar às margens do Rio Juquiá. As águas refrescantes da pequena cascata convenceram humanos e caninos a dar um mergulho. E até mesmo os iniciantes arriscaram algumas braçadas,digo, patadas.....para explosão geral de alegria! E o que dizer dos donos babando de orgulho ao ver seus pimpolhos pulando na água pela primeira vez????

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É uma miragem?? Nãããão, é a prainha!!! 

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O Mister, chega, analisa, encara e….avança!!

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E, pra matar a sua mãe de orgulho, se comporta como um peixinho! 

PAUSA PARA EXPLICAÇÃO ANIMAL

“Eu acho que vi um peixinho”

Piscina, lago, mar...sob o sol escaldante, nada melhor do que um bom mergulho para refrescar. Mas e o peludinho? Ele pode entrar na piscina também? É só colocá-lo na água e deixá-lo nadar? Ele já sabe ou precisa ensinar? Calma, até mesmo os mais exímios nadadores, como eu, tiveram que começar um dia. Confesso que eu comecei meio no susto, numa atitude desesperada. Eu achei que o meu dono estava em apuros numa cachoeira e resolvi me arriscar para salvá-lo. Contei isso no post sobre a nossa viagem à Amparo (SP), lembram? Agora, o difícil é conseguir me tirar da água! Ahahahahah

É verdade que a espécie canina aceita com facilidade as atividades aquáticas e que algumas raças, inclusive, possuem genes de bons nadadores como o Golden Retriever, o Labrador e o Cocker. Mas, ao contrário do que alguns humanos pensam, nem todos os cães têm o instinto natural para nadar. Alguns bichinhos até que gostariam de participar da bagunça. Há os que chegam a ficar extremamente excitados quando vêem outros dentro d’água, latem e correm sem parar, de um lado para o outro. Mas apresentam receio e até medo na hora de dar um mergulho.

Calma! A parte boa da história é que, como somos seres extremamente inteligentes, aprendemos rápido. Basta algum treinamento, motivação e paciência.

Além de ser uma gostosa brincadeira, nadar também é um exercício bastante recomendado pelos veterinários, especialmente para os cães com má-formação nas articulações (a mais conhecida é a displasia coxo-femoral) pelo fato de fortalecer a musculatura sem submeter as articulações a impactos com o solo.

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Com motivação, paciência e carinho tudo dá certo! 

Mas, atenção: qualquer cão só vai gostar de praticar a natação se a atividade estiver associada a algo prazeroso, ou seja, sem traumas. Para isso, conheça a regra número 1: NUNCA, JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA EMPURRE O SEU AMIGÃO NA ÁGUA!!!! Essa atitude poderá desenvolver no animal uma ansiedade desnecessária que dificilmente será superada. Eu disse dificilmente......claro que, em alguns casos, principalmente com o auxílio de um profissional especializado em comportamento canino, a situação pode ser revertida. Mas, com certeza, se a coisa fosse feita do jeito certo, desde o início, seria muito menos trabalhoso e estressante, para o animal e para o dono.

Então, se você fica babando toda vez que vê outros donos nadando e se divertindo com seus “cãopanheiros”, dê uma lida nas minhas dicas a seguir e caia na água:

- O seu peludo ainda é um filhotinho? Não tem problema algum, desde que ele já tenha completado o ciclo de vacinação.

- Sim você tem que se molhar!!! O ideal é que, pelo menos nas primeiras vezes, os donos entrem na água junto com os cães. O seu cachorro só vai gostar de nadar se isso estiver associado a alguma coisa muito legal. E, se você não quer entrar, porque ele acharia que é bom???

- Como, em alguns casos, nunca é demais repetir: Não empurre o seu cão na água!

Vamos lá analisar juntos: Se você nunca tivesse nadado em sua vida, ia gostar que alguém simplesmente te empurrasse dentro de uma piscina?? É óbvio que não, né?! Dãhhhh! Se ainda não se convenceu vamos falar mais seriamente: Ao ser jogado dentro d’água, o cão fica literalmente sem chão. Dependendo da profundidade do local, ele fica sem o apoio sob as patas e, com a água dificultando a sua respiração, o desespero toma conta e ele debate-se na tentativa de se manter à tona. Rapidamente é vencido pelo cansaço e corre o risco de morrer afogado. Caso ele sobreviva, certamente ficará traumatizado e passará a resistir a qualquer nova tentativa de experiência aquática. E agora, entendeu?

- Então vamos à maneira correta! Familiarize o seu peludinho com a água aos poucos. Quem sabe uma brincadeira com a mangueira? Ou numa pequena piscina daquelas infláveis de crianças? Ou até mesmo numa banheira.....

- Se você conhece alguém que tem um cão que nada, maravilha! Quando um cão vê outro cão se divertindo na água, é mais provável que queira se juntar à diversão. A prova disso acontece nos eventos do Portal Turismo 4 Patas.

- Se na primeira vez que o seu cão entrar na água, ele ficar batendo as patas, sem saber para que lado ir e sem sair do lugar, você pode (e deve!) ajudá-lo, antes que se canse e traumatize. É muito fácil: segure-o firme, apoiando a barriga dele com as suas mãos e mova-o em torno de você até ele começar a “remar” com as patas. Quando sentir que ele está mais confiante, solte-o na direção da saída ou de uma segunda pessoa que o possa apoiar. Mas, enquanto segura o cão, mantenha-se fora do alcance das patas dele ou ele poderá machucá-lo com as unhas.

- Se você não sabe nadar ou não se sente seguro dentro d’água, solicite o auxílio de alguém que saiba nadar ou de um especialista em comportamento animal que te ajude no treinamento.

- Já existem, no mercado, diversos acessórios que podem ajudar tanto na segurança do animal quanto na diversão. Desde colete salva-vidas para cães até brinquedos que flutuam.

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Brinquedos e acessórios garantem a segurança e a diversão

- Para que tudo comece bem, o cão deve ter vontade de entrar na água. Se mesmo vendo a farra dos amigos ele não se animar, você pode tentar jogar um petisco ou um brinquedo para ele buscar. Você chamá-lo de dentro da água também pode ser uma ótima opção de estímulo.

- O ideal é que ele entre aos poucos, começando com água nas patinhas, se acostumando com os respingos e ganhando cada vez mais profundidade até que se acostume a pular. Por isso, o ideal é iniciar numa lagoa, lago ou rio calmo – evitando ondas, correntezas, terrenos rochosos ou obstáculos que dificultem a saída do animal caso queira.

- Mesmo depois do seu “amigão” ter entrado na água, continue elogiando e recompensando, de forma a mantê-lo motivado e sem medo.

- Esteja sempre pronto para acudi-lo imediatamente, caso seja necessário. E seja consciente dos limites do seu animal. Mesmo os mais resistentes nadadores têm dificuldade quando o tempo está muito frio ou em locais de forte correnteza.

- E, mesmo depois que o seu peludo se transformar em peixinho, não relaxe com a segurança e evite acidentes. É importante trabalhar a obediência para que o cão só entre na água mediante permissão, especialmente quem tem piscina em casa, pois desta forma evita-se que o animal entre quando não tiver ninguém por perto. De preferência, a piscina deve possuir uma rampa ou escada adaptada para que o pet consiga sair sozinho.

- Também não permita que o animal beba a água da piscina, pois o cloro e outros produtos utilizados podem causar dores de estômago. A água do mar também pode causar diarréia quando ingerida em excesso.

- Animais de pêlo curto, pele rosada ou pêlos claros, mesmo dentro d’água, devem estar protegidos do sol. Use um protetor solar específico para pets;

- E, após a diversão, lave o seu amiguinho com água doce para retirar o cloro ou areia e evitar irritações e alergias. Não se esqueça de secar bem as orelhas, pois a umidade pode causar otite.

Fontes: Manual do Pet Viajante, Wubba World, Dog Life Jacket Reviews, Ruffwear, Dog Training Ways, Doggie Maners

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Vale se sentir em casa

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Vale fazer uma farra

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Vale pegar o brinquedo favorito

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Vale nadar ou brincar com o dono

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Vale brincar em grupo

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Vale nadar sozinho

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Vale ser tímido

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Vale dividir o brinquedo ou simplesmente dar um beijinho….

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….Pra conquistar um amiguinho.

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Vale entrar devagarinho

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Vale fazer splish, splash

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Só não vale ficar parado

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Vale bater as patinhas desajeitado ou com ajuda do dono

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E eles, os donos, babam de orgulho e registram tuuuuudo!

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A felicidade é visível….

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…é só olhar pra nossa fuça, né??? rsrsrsrsr      

Durante todo o trajeto, de aproximadamente 3km, fomos acompanhados e devidamente registrados por uma equipe de reportagem do programa Rede TV News (da Rede TV). Cinegrafista, assistentes e repórter curtiram muito o nosso programa e puderam constatar a alegria dos peludos e a satisfação dos donos. Isso você pode conferir nas emocionantes imagens da matéria que disponibilizo no final do post.

E, nestas imagens, tanto eu quanto você, podemos comprovar que, diante das belezas daquele paraíso e da harmonia do grupo, não há nem um pouco de mesmice.....definitivamente, vale a pena. Ôh, se vale!!!!

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Vale, e como vale a pena!!!

Fotos: Minha dona, Larissa Rios (Turismo 4 Patas), Tia Fabiana Simioni, Tia Adriana Politi, Tia Jaqueline Destro, Tia Andrea Zgouridi, Tia Taisa Asseituno e Tia Rita Dreher

 

Clique Aqui e veja mais fotos deste evento na Galeria do Flickr do Portal

Clique Aqui e veja a reportagem do Jornal da Gazeta

 

Apoios:

Frontline

Dog´s Care

Keldog

Health Life (Plano de Saúde Animal)

Virbac/Endogard

Expert Dog

 

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