quarta-feira, 11 de março de 2009

TEM CACHORRADA NO PASTO


Ainda nem tinha começado...e olha o meu estado!
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O Portal Turismo 4 Patas organizou o primeiro Dog’s Trekking, que aconteceu neste último final de semana (dias 07 e 08 de Março), na cidade de Socorro (SP).

No sábado de manhanzinha, pegamos a estrada rumo a uma das mais belas cidades turísticas do estado de São Paulo. Distante cerca de 132 km da capital paulista, Socorro é conhecida com um importante pólo de malharias Mas, como o tempo estava mais para o calor (e que calorão!!) e nós não estávamos a caminho de nenhuma maratona de compras, o que mais nos atraía àquela cidade era o fato dela estar localizada junto à Serra da Mantiqueira. Seu relevo montanhoso e o grande potencial hidrográfico (leia-se muitos rios e nascentes, consequentemente, muita áaaaaguaaa!), destacam Socorro dentre os melhores destinos para a prática do turismo de aventura. São 21 tipos de atividades distribuídas entre as práticas no ar, na terra e na água!!! E nós, como não somos bobos nem nada, escolhemos logo uma atividade que abrange pelo menos 2 tipos de terreno.....mas, já falaremos dessa nossa escolha um pouco mais adiante.

Levamos aproximadamente 2:30hs para chegarmos até o nosso destino. E, logo de início, ficamos extasiados com as paisagens que se apresentavam aos nossos olhos. Com quilômetros e quilômetros de pastos, a agricultura e a pecuária mostravam o quão importantes são na economia daquele lugar. As construções, que preservam a arquitetura do século passado, completam as características típicas de uma cidade do interior. Gente, nem preciso falar da simplicidade, do ar puro e da liberdade.....Ali, a natureza está presente em cada piscar de olhos, em cada suspiro.....

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Os chalés: espaçosos e com canil
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Seguimos direto para o Hotel Fazenda Campo dos Sonhos, onde nosso grupo ficou hospedado. Cravada em meio à natureza, a estrutura é de uma verdadeira fazenda que começou a trabalhar com o turismo rural e se transformou num aconchegante hotel-fazenda. Lá, atividades rurais típicas de agricultores brasileiros de classe média, que já existiam na rotina da fazenda, foram incorporadas aos serviços e passeios oferecidos aos hóspedes e visitantes, proporcionando a todos um autêntico dia-a-dia caipira - com mais de 100 atividades típicas em meio a um cenário exuberante.

O hotel está instalado num terreno de 250 mil m² de matas com espécies de árvores importantes da flora brasileira como pau-brasil, jequitibá, urucum e ipê amarelo, símbolo da cidade de Socorro, além de um pomar com mais de 200 tipos de frutíferas, onde o visitante pode comer direto no pé. Durante a nossa estadia, tivemos a sensação de estar vivendo dentro de uma fazenda com vacas leiteiras, cabritos, carneiros, coelhos, patos, marrecos, gansos, pavões, galinhas, avestruzes, pôneis, cavalos, e outros animais. Há ainda a produção de café orgânico, cachaça de alambique e o minhocário.....isso só para falar da estrutura rural, já que, no nosso caso, brinquedoteca, quadras e opções deste tipo não nos interessavam tanto...queríamos mesmo era o contato com a natureza!!

Os chalés utilizados pelos nossos participantes eram super acolhedores, espaçosos e tinham até canil acoplado com passagem para dentro e para fora dos quartos.
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Ariel e Patrick e Kika (SRD)
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Lilló (Labrador Retriever) & Maggie (Golden Retriever)
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Dog (Golden Retriever) & Funny (Welsh Corgi)
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Maya & Lello (Labrador Retriever)
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Jack & Breja (Border Collie)
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Pety (SRD) & Pepper (Border Collie)
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Depois de nos certificarmos de que tudo estava em ordem para receber os nossos aventureiros da vez, eu e a minha dona ficamos a postos até que eles foram chegando. No total, 14 peludos e 20 humanos. Além dos nossos velhos conhecidos – os irmãos Ariel & Patrick (SRD); as priminhas Maggie (Golden Retriever) & Lilló (Labrador Retriever); o fofucho Dog (Golden Retriever); a pentelhinha Maya (Labrador Retriever); e a aventureira-sempre-presente Kika (SRD), desta vez sem a Lilica que estava no cio – tivemos a estréia do espoleta Jack (Border Collie); da salva-vidas Breja (Border Collie); da tranqüila Funny (Welsh Corgi), e do bebeZão Lello (Labrador Retriever).
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Ahaaa, Uhu...o laguinho é nosso!!
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Todos devidamente instalados, seguimos para o almoço deliciosamente caipira. Em seguida fomos experimentar um dos laguinhos do hotel. A escolha foi difícil, já que a área conta com 14 lagos diferentes e repletos de peixes!! Um paraíso para quem curte a pescaria....e para quem curte nadar atrás de bolinhas (especialmente aquelas murchas-laranja....rssss).
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Claro que eu tinha que estreiar o laguinho!!!
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Eles foram chegando.....
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...e a farra começou!!
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Breja, a salva-vidas: atenta a todos caso alguem precisasse de resgate....
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Maggie, Lello e eu: Saltos ornamentais....rsss
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Maya, a pentelhinha: olha a audácia dela ao roubar a minha bolinha
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Depois de algumas braçadas, digo, patadas e alguns ensaios para saltos ornamentais, fomos explorar o terreno através de uma trilha ecológica. Durante cerca de 40 minutos, percorremos a fazenda e avistamos diversos tipos de animais....patos, galinhas, cavalos, lhamas, carneiros, etc. Não posso dizer que a empatia foi geral. Alguns peludos encararam aquilo como uma oportunidade de interagir com os coleginhas da roça. Outros preferiram ver os “coleguinhas da roça” como presas a serem perseguidas. Ainda houve aqueles que ficaram se perguntando que “espécies de animais eram aquelas”.
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Lá vamos nós para a trilha ecológica
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Conferindo os "colegas de 4 patas" da fazenda
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Visitamos o local de criação de porcos (o famoso chiqueiro...rsss). Havia suínos de todos os tamanhos. Algumas mamães ficavam próximas aos seus filhotes, mas separadas por grades e abrigadas numas gaiolas onde mal podiam se mover. Para os que já começavam a expressar a sua revolta, a explicação veio rapidamente. Tratavam-se de ninhadas recém nascidas onde, nesta fase, é preciso manter as fêmeas desta forma por 3 razões: para garantir a amamentação dos filhotes, para protegê-los das outras fêmeas que poderiam atacá-los e para evitar que eles fossem esmagados pela própria mãe numa tentativa de protegê-los ditando-se por cima deles. Nós acreditamos que ali, ao contrário de muitos outros locais de criação de porcos onde as “parideiras” permanecem nestes cercados por toda a sua vida – cria após cria, passado o período de riscos, mamãe porca e seus porquinhos são criados em liberdade porque vimos outros animais (inclusive filhotes mais desenvolvidos) nestas condições. Afinal, se a fazenda carrega a bandeira da produção orgânica, nada mais justo e coerente do que animais em liberdade.

Percorremos também uma plantação de café orgânico. O Patrick era o mais animado e corria para todos os lados, desaparecendo e reaparecendo no meio de tanto verde, para desespero dos seus donos...ele, claro, estava achando aquilo o máximo!! Ahahahaha. Teve cachorro experimentando de tudo, desde semente de café até cocô de gado....delíiiicia, eu adoro!!! Vai entender, né?
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Os porquinhos
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A Lilló ainda deu uma cheiradinha....já eu, achei a criatura um pouco esquisita...rssss
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Depois da trilha, escolhemos um novo laguinho e donos e peludos se esbaldaram até o final do dia. Houve quem quisesse recarregar as baterias para o dia seguinte relaxando numa boa hidromassagem....só para humanos, aunffff...preconceito!
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O outro laguinho: tão bom quanto o primeiro
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Uns preferem ficar a seco, outros ainda arriscam molhar as patinhas
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O Jack tem o apoio do dono e dá as suas primeiras patadas
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Breja finalmente se joga e Maya se diverte com o pauzinho
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No dia seguinte, partimos em comboio rumo ao Parque do Monjolinho. Lá, na base da agência Rios de Aventura, fomos carinhosamente recebidos pelo tio Juneca (o João Carlos, responsável pela agência) que nos apresentou a estrutura do local e passou as instruções para a atividade que iríamos realizar. Também tivemos o reforço da Pepper (Border Collie) e da Pety (SRD) que se juntram ao nosso grupo naquele momento. Ali mesmo, na base, podíamos acessar um trecho do Rio do Peixe e, enquanto o tio Juneca instruía os nossos donos, nós, peludos, não resistimos e caímos na água. Viramos a atração do Parque...rsss
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A caminho do Parque do Monjolinho
(Atenção: lembramos que animais só devem ser transportados em caixas de transportes ou presos ao cinto de segurança apropriado. Esse foi só um pequeno deslize, rapidamente corrigido e que resultou numa linda foto. Mas poderia ter resultado em um acidente, ok?)
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Parque do Monjolinho: base da Rios de Aventura
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Olha nós no Rio do Peixe!!!
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Tio Juneca passando as instruções e o pessoal se divertindo com a nossa presença
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Saímos da base, na carroceria de um caminhão super estiloso (tipo aqueles caminhões do exército)....e começava a nossa aventura! Nosso super caminhão nos deixou no ponto de partida para o Water Trekking. Como disse, no início do texto, escolhemos uma atividade que abrange pelo menos 2 tipos de terrenos: a terra e a água. Durante cerca de 2 horas, percorremos uma trilha, dentro do Parque e passamos por várias propriedades rurais. Estávamos literalmente soltos no pasto!!! E aproveitamos cada segundo dessa liberdade.
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Os aventureiros no caminhão
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As paisagens eram de tirar o fôlego dos nossos donos. Já nós, estávamos muito ocupados percorrendo cada centímetro de mato e farejando poças de qualquer tipo. Cada poçinha descoberta virava uma festa!! (especialmente as de lama).
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O início da nossa aventura
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Paisagens deslumbrantes e companhia caipira
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Soltos no pasto!!!!
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A travessia do rio em botes: não, não era rafting
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E, chegando na outra margem....
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...encontramos um tesouro: lama, lama, lamaaa!!!
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Caí literalmente de boca....ahahahah
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Maggie e Pepper se esbaldando na lama
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O Rio do Peixe e suas corredeiras nos acompanhavam a todo o momento, já que andávamos sempre às margens dele. Como o nível do rio estava alto, nos dois trechos em que deveríamos atravessar o rio a pé, fomos transportados em botes (lembrando as nossas experiências com o rafting). No final da trilha, com o calor já nos castigando, finalizamos na tão esperada prainha onde todos- incluindo os que até então não estavam habituados às atividades aquáticas - puderam se refrescar e brincar nas águas do Rio do Peixe. De volta à carroceria do nosso caminhão, retornamos ao hotel e depois tomamos a estrada de volta para casa.
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Liberdadeeee!!!!
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Seguindo as corredeiras do rio
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Às margens do Rio do Peixe
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A Turma na trilha
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O Tio Valter foi o fotógrafo da vez...
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Lilló aproveitando a liberdade e eu curtindo as fragâncias do campo
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Camuflada....
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Prainha às margens do Rio: banho liberado....iuuuupiiiiiii!!
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"Hey, alguém pode jogar a minha bolinha, por favor?"
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Refrescante!!!
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Diversão e interação
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Funny arrisca as pimeiras "patadas" e ganha beijnhos
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Dog e sua dona: miminhos até debaixo d'água
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Turma de aventureiros
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É assim que voltamos para casa.....zzzzz
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Nos corpos, o cansaço, a sujeira e algumas marquinhas típicas das aventuras no mato. Nos corações, a sensação de bem-estar e felicidade. Na mente de cada um, lembranças dessa aventura rural e a pergunta que nunca quer calar: quando será a próxima???
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Até a próxima!!!
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Explicação científica (o meu Blog também é saúde)
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Tentação
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Coprofagia ou "comer fezes", por que meu cão faz isto?

Para quem não sabe COPROFAGIA é o nome científico que se dá para o ato de comer fezes (as próprias ou de outros animais). Devo concordar que, para quem não entende a razão, este é um hábito bastante desagradável. Não é a toa que os nossos donos ficam completamente loucos quando fazemos isso.

A coprofagia é muito rara nos gatos. E bastante comum entre os cães em geral. Embora não exista nenhum estudo conclusivo a respeito, algumas raças caninas parecem ter uma predisposição genética para comer as próprias fezes. É o caso dos Retrievers (olha eu aí!) e também de alguns baixinhos como o Lhasa-Apso e o Shih-Tzu.

Apesar de repugnante para os humanos, este hábito não constitui risco para a saúde do cão desde que ele coma apenas fezes que não contenham ovos de vermes. De qualquer forma, se o seu peludo tem essa “quedinha gastronômica”, é sempre bom prevenir vermifugando o seu animal regularmente.

Segundo relatos em literatura e estudos científicos, existe até mesmo uma classificação dos “peludos coprofágicos”. Desde as cadelas recém paridas que comem as fezes de seus filhotes até aqueles que admiram as fezes de cães adultos. Há ainda os que optam por degustar as fezes de gatos; Os que comem fezes humanas; Os que preferem as próprias fezes e até mesmo os casos mistos, para os quais o que importa é a iguaria e não a sua origem.

Neste caso em especial (do nosso passeio), estamos falando da preferência que alguns cães têm pelas fezes dos herbívoros (gado, cavalos, etc). Chamemos de comida caipira, ou delícias da terra, ou ainda espacialidades orgânicas...como quiserem. Esta é a minha preferida. Ainda que eu saiba que deixarei a minha dona furiosa, é mais forte do que eu....não consigo resistir a tentação de devorar um pouquinho (as vezes um poucão....rsss). E parece que muitos dos meus companheiros de aventura, compartilham deste mesmo gosto gastronômico porque a pergunta que não cessava nesse nosso passeio era “Porque eles gostam tanto de comer cocô de gado?!!”.

Pois bem, existem várias explicações: Em situações naturais, na vida selvagem, é muito comum os animais carnívoros silvestres, como os lobos e nós os cães, comerem o estrume de grandes herbívoros como búfalos, cavalos e gado. Primeiro, porque os cães selvagens ao se alimentarem da caça iniciam sua alimentação pela ingestão de órgãos abdominais, incluindo o intestino da sua presa e, consequentemente, o seu conteúdo. Daí as fezes não serem repugnantes para os cães. Outra explicação diz que esse esterco (as fezes dos herbívoros) é uma verdadeira fonte de produtos de digestão microbiológica e contém nutrientes que, para os cães e os lobos, funcionam como um vantajoso suprimento dietético. Assim, mesmo não sendo necessário, ou seja, ainda que o seu peludo tenha uma dieta super saudável e rica em nutrientes, nem precise se preocupar e caçar sua própria refeição, ele acaba adquirindo este hábito por instinto.
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Causas

Acabei de explicar a causa da “coprofagia rural” (batizei agora...rssss). Mas, em geral, nem sempre as causas para um cachorro desenvolver o hábito de ingerir fezes são claras, ou fáceis de serem identificadas. Especialmente quando o animal é saudável. Nestes casos, a coprofagia pode estar relacionada aos problemas de comportamento.

Dentre as causas médicas estão: Avitaminoses (deficiência severa de tiamina); Hiperadrenocorticismo ou Síndrome de Cushing (Situação em que o organismo sofre desequilíbrio hormonal); Administração exógena de glicocorticóides (situação em que o animal faz uso de medicação contendo antiinflamatório hormonal); Pancreatite crônica ou síndrome de má absorção intestinal (o animal sofre de carência nutricional por não conseguir absorver os nutrientes da alimentação ingerida e, se encontra nutrientes em fezes ou qualquer outro possível “alimento”, irá ingerí-los por necessidade do organismo); e Hipertireoidismo (excesso de produção de hormônio pela glândula tireóide).

A coprofagia pode não estar associada à doença (parasitismo, por exemplo) ou a uma alimentação desequilibrada, mas é mais comum em cães famintos ou com uma dieta inadequada.

Inúmeras mesmo são as causas comportamentais. As cadelas recém paridas, por exemplo, costumam ingerir as fezes dos seus filhotes a fim de manter a higiene e a limpeza do local.

Já na fase da adaptação do filhote na nova casa, as punições excessivas relacionadas ao cocô fora do lugar podem contribuir para a coprofagia. O cão pode comer as fezes para evitar que o dono o puna por sujar o ambiente.

A distribuição errônea do espaço de dormir, alimentar, defecar e urinar também é um fator. Cães que não dispõem de espaço suficiente e são forçados a defecar em seu espaço de dormir acabam por ingerir suas fezes para manter o espaço limpo.

O cão pode ainda vir a ingerir fezes para receber atenção. O comportamento pode ter sido, alguma vez, reforçado pela reação emocional do dono. Um simples “Não faça isso !!!!!!!!!”, já significou ganho de atenção.

E o grande vilão de muitos males (não só para os caninos) não poderia ficar de fora: o estresse. Percebe-se que cães estressados ou que vivem confinados em canis têm uma tendência muito maior a tornarem-se coprofágicos. Cães deixados em casa sem companhia por um longo período de tempo também acabam por exibir este comportamento. Cães entediados manipulam fezes como passatempo e podem vir a comê-las e achá-las palatáveis.
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Como agir diante de um verdadeiro “comedor de cocô”?

Se o seu amigão é coprofágico de carteirinha, não fique pensando que ele é nojento ou anormal por causa disso. Como você pôde perceber, não há uma causa única para este hábito, mas inúmeras explicações e teorias. E, acredite, ele está loooongeeee de ser o único......

O ato de comer fezes deve ser tratado e algumas medidas podem ser tomadas para tentar prevenir ou resolver o problema:

· Alimente o animal com uma ração de boa qualidade e divida a quantidade diária em três (para filhotes) ou duas refeições (cães adultos) para que o animal não fique demasiadamente faminto e sinta-se inclinado a comer as fezes. Se você possui mais que um animal, alimente-os em recipientes separados para garantir que todos estão tendo a oportunidade de comer direitinho.

· Alimentação em excesso também não é bom. Cães superalimentados não conseguem digerir todos os nutrientes ingeridos e eliminam carboidratos nas fezes. Por serem nutritivas, essas fezes poderão ser ingeridas pelo próprio animal ou por outro que venha a estar com fome.

· Não dê frutas, doces e outras guloseimas para seu peludo enquanto ele estiver sendo tratado para parar de comer cocô. Os “restinhos” destas gostosuras podem passar para as fezes (principalmente frutas e legumes adocicados) tornando-as ainda mais atraentes. Evite também os biscoitos caninos e outros petiscos.

· Procure manter o “banheiro” do seu animal sempre limpinho e, de preferência, não deixe o filhote veja você limpando as caquinhas. Quando for limpar, leve-o para outro cômodo e distraia-o com algum brinquedo ou petisco enquanto você limpa. O filhote, muito inteligente, pode resolver imitar o seu comportamento ou achar que o que ele fez ali é um comportamento indesejado.

· Não brigue com o seu filhote se ele já tiver feito o cocô ou xixi no lugar errado. Simplesmente limpe a sujeira e espere uma oportunidade para pegá-lo no ato. Se você começar a ver movimentos circulares pegue o filhote no colo e leve-o imediatamente para o local permitido. Se ele já estiver no meio do xixi, ou do cocô, não espere ele acabar. Interrompa-o com um sonoro “AÍ NÃO”, pegue o bicho no colo e leve-o imediatamente para o jornal. Chegando no jornal NÃO BRIGUE com o filhote, pelo contrário faça a maior festa do mundo e se uma gotinha de xixi ou cocô cair no jornal faça ele se sentir o mais amado dos bichos.

· Leve o seu peludo para passear e exercitar regularmente. Especialmente nos horários em que eles costuma fazer suas necessidades (manhã e após as refeições). Reserve uma parte do dia para lhe dar atenção. Cachorros que são deixados muito tempo sozinhos (mais de 4 horas seguidas), ou confinados em locais pequenos e com poucos brinquedos, tendem a comer mais fezes do que aqueles que são exercitados regularmente ou que recebem mais atenção de seus donos.

· Se o problema for detectado, leve o seu cachorro para um check-up e se for preciso faça um exame de fezes no totó, conforme a orientação do seu veterinário. Ligue antes para receber orientações de como coletar as fezes e como armazená-las de forma correta para que o exame seja o mais preciso possível.

· Converse com seu veterinário, ou com o criador do seu cachorrinho para considerar uma mudança na ração do seu peludo. Aparentemente algumas rações deixam as fezes mais atraentes do que outras.

· Lembre-se: mantenha o seu bichinho livre de vermes. Vermifugue regularmente seu cão e visite o seu veterinário de confiança periodicamente. É muito importante seguir a risca as orientações dadas pelo veterinário e administrar o remédio na dose correta e nos dias exatos para não perder o ciclo dos parasitas.


Fontes: Site Saúde Animal,
Bit Cão e “Adestramento Inteligente – com amor, humor e bom senso”, Alexandre Rossi.