sábado, 8 de agosto de 2009

O INTIMISTA


Monte Alegre do Sul, aqui estou.
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Que chuva que nada!!! Quem não confiou na previsão do tempo, perdeu a oportunidade de desfrutar de dias incrivelmente ensolarados, em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira.

Pois é, inacreditável. Na capital paulista o clima realmente não estava nada animador....por isso, muita gente desistiu ou ficou com receio de participar do nosso “Fim de Semana Radicão 6”. Mas, quem pegou a estrada rumo à cidade de Monte Alegre do Sul não se arrependeu nem um pouquinho. Um solzão, céu azul e até calor!!! Nós chegamos a cancelar o rafting (por medo do frio, da temperatura da água e do nível do rio) e o substituímos por mais uma opção de trilha....Legal, na mesma!!

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Pousada Vale das Maritacas: nosso refúgio em meio à paisagem
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Dominamos o espaço!!!
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Nosso grupo era bem pequenino....intimista, como disse a Tia Ana. Mas nem por isso menos animado. Muito pelo contrário! Como todos os humanos e os peludos já se conheciam, ficamos todos a vontade e nos divertimos muito!!!

A gang peluda estava composta pelo Lello (Labrador Retriever), o Luigi (SRD), o Dog (Golden Retriever), a Ariel e o Patrick (SRDs)....e eu, claro!

Chegando à Pousada Vale das Maritacas, fomos carinhosamente recebidos pela Tia Lucimara e sua equipe....A pousada é relativamente pequenina, mas bastante agradável, quartos amplos, muito limpos e confortáveis, comida deliciosa e muuuuuito espaço verde para corrermos para todos os lados. Sem falar na vista panorâmica de tirar o fôlego. Ah, e era todinha nossa!!!!!
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Eu (Golden Retriever) & Lello (Labrador Retriever)
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Patrick & Ariel (SRDs)
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Luigi (SRD) & Dog (Golden Retriever)

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Pena que desfrutamos de muito pouco tempo lá na pousada porque a programação do evento contava com muitos kilômetros de trilha a serem percorridos.

Depois do almoço, pegamos carona no Jeep estilo exército, da Radicais Natureza (a aventura já começou aqui...rsss), e fomos guiados pela Tia Mari num percurso chamado de “Rota da Cachaça”. Monte Alegre do Sul tem uma grande quantidade de alambiques familiares. Nossos donos pareciam bastante animados com a atividade proposta, mas nós, peludos, ainda não tínhamos compreendido bem o espírito da coisa.
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Aventureira, de mochila e tudo!! (Presente da Tia Mari e da Cindy)
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Embarcando no nosso jipão
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Todo mundo à bordo??
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Vamos nessa!!
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A primeira parada foi no Sítio Santa Teresa, onde é produzida a cachaça do Nono Rouxinolli. Antes de mais nada, demos uns bons mergulhos num laguinho que ficava logo na entrada do sítio. Depois seguimos para a casa principal.
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Xiiii....avistaram algo. Lamaaaa!!!
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Adivinha quem começou??? Dog, claro!! ahahahah
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Ôbaa, laguinho!!
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Joga, dono, joga!!!
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Nós amamos tudo isso!!
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Pausa para refrescar no laguinho
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E para disputar a minha "bolinha-murcha-laranja"

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Lá, o Tio Jorge nos levou para o alambique e nos mostrou como são feitos os processos de moagem, fermentação e destilação da cachaça....quer dizer, mostrou aos nossos donos porque nós, peludos, só queríamos saber de brincar e correr por cima dos grãos de café que estavam secando ao sol.....ahahahaha. E, por falar em café, além de degustarem as cachaças e os licores, eles foram deliciosamente surpreendidos pelo cafezinho e o bolo da D. Maria....hummmm. E ainda nos divertimos com o Sr. Julio, um autêntico personagem de histórias do interior....fofo!
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Primeira parada: encontramos um personagem
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Sitio do Nono: peludos passeiam pelos grãos de café
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Processo da cachaça: da moagem à destilação. Todos com atenção...
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Na adega: eu vigio, enquanto o Dog ataca os amendoins
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Depois de degustar os licores, atacaram o café e o bolo
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Já que não podemos degustar a cachaça......
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De volta ao jipão!

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Montados novamente em nosso jeep , seguimos para o Cantinho da Ní. Ali, além da cachaça, conhecemos o delicioso licor de chocolate e as geléias caseiras, com destaque para a geléia de morango com manjericão. Ah, e ainda tinha o crostolli, uma espécie de biscoito frito italiano que tem a consistência de massa de pastel. .
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Avisando que a cachorrada tá passando!!
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No laguinho do Cantinho da Ní
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Cantinho da Ní: Licores
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E dali, seguimos a pé mesmo, para a Adega Peterlini. E tome mais degustação!!! Desta vez, banquete completo com pães caseiros, salame, geléias (a de pimenta agradou!!), vinhos e licores (com destaque para os de mexerica e de rosas).
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Vamos seguir em frente que tem mais!!
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Pães e geléias: olha o Dog na degustação!!
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Entre garrafões e barris

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Até os peludos caíram na farra....afinal, nós também somos filhos de Deus, né? Rsssss. Valeu a tentativa! Eu me aproximei dos barris, mas o meu dono me conteve. O Dog até se deitou entre os garrafões. Mas o sortudo mesmo foi o Lello que conseguiu dar mas boas labidelas nos copinhos usados pelos nossos donos.....ic!
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Até que tentamos, né Dog? Mas quem conseguiu mesmo foi o Lello!!
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Base da Radicais: olha que quintal!!
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Farra no Rio Camanducaia...até a Ariel entrou!!

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No final do passeio demos uma parada na base da Radicais Natureza para um refrescante banho de cachoeira. E retornamos para a pousada.
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Amanhã tem mais??
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Na manhã seguinte, embarcamos novamente no nosso jeep e fomos até o ponto de partida para a nossa trilha rural. Passando por entre a vegetação e uma estrada de terra, algumas vezes encontrávamos entradas que nos levavam à margem do rio Camanducaia. E aí, fazíamos uma pausa para brincadeiras no rio. Imaginem vocês que até a Ariel e Luigi se aventuraram na água!!!
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De volta ao nosso jipão!!
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Olha a felicidade destes peludos na trilha...
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Sai da frente, que lá vem a genteeeeee!!! rsss
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Prainha 1: nem acreditamos em tanta beleza!!
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Vocês vão ficar aí parados???!!
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Joga, joga!!!
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Cada um com o seu pauzinho...e a Ariel tentando pegar o dos outros...rss
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A trilha seguia divertida até que o Lello resolveu “atropelar” um caminhão!! Deve ter sido efeito da cachaça do dia anterior....Bom, brincadeiras a parte, a verdade é que levamos um baita susto quando, de repente, surgiu um caminhão em altíssima velocidade em plena estrada e, sem dar a mínima atenção aos nossos pedidos para abrandar a sua passagem, o motorista simplesmente passou por cima do nosso Lello e nem sequer olhou para trás....seguiu em frente como se nada tivesse acontecido.

Graças a Deus, apesar da cena forte (que não saiu das nossas mentes por um longo tempo - e não sei quando e se sairá), não aconteceu nada de grave ao Lello. Ele foi rapidamente socorrido pelas equipes do Portal e da Radicais Natureza e prontamente atendido pela nossa vet de plantão, a Dra. Priscila (da Clínica Companhia dos Bichos), que nos tranquilizou, descartando a possibilidade de fraturas e o medicou. O Lello voltou para São Paulo, juntamente com o seu dono, para realizar algumas radiografias e assegurar de que tudo estava bem, sem lesões. E nós continuamos o nosso passeio, sem o mesmo clima, claro, mas aliviados por saber que o nosso amigão estava bem.
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E mais trilha!!!
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Prainha 2...demais!!!
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Enquanto o Luigi observa, a gente se esbalda!!
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Olha estes dois com a minha "bolinha-murcha-laranja"...donaaaaaa!!!!
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Lá vou eu!!! Iupiiiiii.
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Dá cá a minha bolinha, seus pentelhinhos!!!
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Desta experiência tiramos o seguinte aprendizado:
1 – Evite percorrer trilhas onde haja movimentação ou trânsito de veículos. Ou, se tiver que percorrê-la, mantenha o seu peludo na guia;
2 – Sempre que for necessário (leia-se: qualquer situação que ponha o peludo em risco) manter o seu cão na guia, não hesite;
3 – E esta é para você, motorista: ao conduzir, respeite os limites de velocidade, especialmente ao transitar por estradas secundárias como a que estávamos. Ao avistar pessoas ou animais na pista, reduza a velocidade. E, caso atropele ou atinja alguém, NUNCA negue ajuda.....omissão de socorro é crime, sabia?? Independente se a sua vítima for um animal ou um humano.
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Depois de um delicioso “churrascão”, na base da Radicais Natureza, pegamos o caminho de volta para casa. E fechamos o final de semana com ótimas notícias do Lello que não teve nenhuma lesão, apenas alguns ferimentos nas patas e dor local por causa da pancada. Nada que alguns dias de repouso (se é que isso é possível para o Lello!), medicamentos e muito amor e carinho não curem. Logo, logo ele estará de volta às nossas aventuras.
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Até a próxima!!!!
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Mensagem do Lello, recuperado do susto
Clique no "play" e assista ao vídeo
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DICAS DA CLÉO
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Como socorrer um animal atropelado

Pode acontecer com um animal de rua ou mesmo com o seu tão protegido peludinho. Cães que vivem dentro de casa nem sempre estão acostumados ao trânsito, eles são atropelados com mais freqüência do que se imagina.

Durante um simples passeio, pode acontecer algo inesperado. Mesmo aqueles cães que estão super acostumados a andar soltos, do ladinho dos donos, podem te surpreender. De repente, ele pode sair correndo pela rua quer seja porque viu uma fêmea interessante (assim com eu...rsss) ou porque viu um gatinho, ou ainda porque se assustou com algo, como uma buzina, por exemplo.

O acidente também pode ocorrer por conta de um carro desgovernado ou um motorista imprudente e irresponsável (como o que atropelou o nosso Lello).

Em todas as circunstâncias, o acidente pode ser evitado apenas com uma simples atitude: manter o peludo na guia. E, para que animal não escape, é importante que se use a coleira adequada. Cães de pequeno porte, por exemplo, é preferível que usem o peitoral, em vez da coleira de pescoço. Há cerca de 1 mês, ouvi a minha dona conversando com alguém que lhe contou sobre um cãozinho que se assustou, em plena Avenida Santo Amaro (uma das mais movimentadas de São Paulo), conseguiu tirar a coleirinha de pescoço e....foi fatalmente atingido por um ônibus.

Bom, e se o indesejado acontecer??? Se mesmo com os cuidados necessários, o seu peludo for atingido por um automóvel? E se você se depara na rua com um cãozinho atropelado ou mesmo presencia o atropelamento?? Como proceder??

Em primeiríssimo lugar, mantenha a calma. No desespero de tentar salvar um animal, as pessoas, muitas vezes, não sabem como agir e podem acabar se machucando.

O cão atropelado apresenta reações imprevisíveis. O estresse gerado provoca estado de choque, fazendo com que o animal se torne agressivo e tente morder as pessoas que estão ao seu redor. O ato de morder é a defesa natural de cães em momentos de sofrimento, medo ou dor. Por isso, quem tenta ajudar, ainda que seja o seu dono, corre o risco de ser mordido. Se o cão acidentado for um animal desconhecido, o cuidado deve ser redobrado, pois ele pode não estar vacinado e transmitir doenças. Caso seja mordido, procure atendimento médico.

Ciente disso, fique atento às dicas para os próximos passos:

· Aproxime-se do animal lentamente e com cuidado, falando em um tom de voz tranqüilizador. Se for conhecido, chame-o pelo nome e tente acalmá-lo e confortá-lo.

· O ideal é não tocar no animal, nem nos seus ferimentos e chamar um profissional para socorrê-lo. Mas, se não houver alternativa e você mesmo tiver que prestar o socorro, espere que o animal se acalme.

· Abaixe-se perto dele. Continue falando e observe seus olhos e expressão facial: se o cão estiver com os olhos bem abertos e rosnando, NÃO tente fazer carinho; se o cachorro estiver tremendo, com a cabeça baixa e com cara de "sorriso", faça carinho nele para que se sinta mais calmo, começando embaixo da mandíbula. Se ele permitir, faça carinho na cabeça.

· Coloque-o na guia para evitar que fuja. Se não tiver uma guia, use qualquer material disponível: uma corda, uma gravata, um cinto ou um pedaço de pano.

· Qando houver necessidade, remova o animal do meio da rua e coloque-o em um local mais seguro e reservado.

· Se você julgar necessário ou tiver receio, isole a boca do cão. Uma focinheira é o mais adequado, porém, caso não tenha no momento, amordace o animal com materiais como cinto, cadarços, uma corda fina, esparadrapo ou pedaço de pano, por exemplo.

· Se estiver inconsciente, vomitando e com a boca ou nariz sangrando, não o amordace.

· Como não será possível determinar as lesões que possam ter sido provocadas pelo traumatismo físico da pancada, tente movimentá-lo o mínimo possível.

· Caso consiga identificar, visivelmente, alguma fratura, NÃO TENTE CONSERTAR puxando ou deslocando o membro. Transporte o animal, segurando a parte ferida da melhor forma que puder.

· Se possível, gire o corpo dele cuidadosamente sobre uma maca improvisada ou padiola (com um lençol, toalha ou tábua) e o remova com urgência para o consultório veterinário mais próximo.

· Na impossibilidade de improvisar uma maca, tente carregar o animal de forma a manter o corpo nivelado, coluna o mais ereta possível e proteger a sua cabeça.

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