Pois é, inacreditável. Na capital paulista o clima realmente não estava nada animador....por isso, muita gente desistiu ou ficou com receio de participar do nosso “Fim de Semana Radicão 6”. Mas, quem pegou a estrada rumo à cidade de Monte Alegre do Sul não se arrependeu nem um pouquinho. Um solzão, céu azul e até calor!!! Nós chegamos a cancelar o rafting (por medo do frio, da temperatura da água e do nível do rio) e o substituímos por mais uma opção de trilha....Legal, na mesma!!
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A gang peluda estava composta pelo Lello (Labrador Retriever), o Luigi (SRD), o Dog (Golden Retriever), a Ariel e o Patrick (SRDs)....e eu, claro!
Chegando à Pousada Vale das Maritacas, fomos carinhosamente recebidos pela Tia Lucimara e sua equipe....A pousada é relativamente pequenina, mas bastante agradável, quartos amplos, muito limpos e confortáveis, comida deliciosa e muuuuuito espaço verde para corrermos para todos os lados. Sem falar na vista panorâmica de tirar o fôlego. Ah, e era todinha nossa!!!!!
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Depois do almoço, pegamos carona no Jeep estilo exército, da Radicais Natureza (a aventura já começou aqui...rsss), e fomos guiados pela Tia Mari num percurso chamado de “Rota da Cachaça”. Monte Alegre do Sul tem uma grande quantidade de alambiques familiares. Nossos donos pareciam bastante animados com a atividade proposta, mas nós, peludos, ainda não tínhamos compreendido bem o espírito da coisa.
Lá, o Tio Jorge nos levou para o alambique e nos mostrou como são feitos os processos de moagem, fermentação e destilação da cachaça....quer dizer, mostrou aos nossos donos porque nós, peludos, só queríamos saber de brincar e correr por cima dos grãos de café que estavam secando ao sol.....ahahahaha. E, por falar em café, além de degustarem as cachaças e os licores, eles foram deliciosamente surpreendidos pelo cafezinho e o bolo da D. Maria....hummmm. E ainda nos divertimos com o Sr. Julio, um autêntico personagem de histórias do interior....fofo!
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Desta experiência tiramos o seguinte aprendizado:
1 – Evite percorrer trilhas onde haja movimentação ou trânsito de veículos. Ou, se tiver que percorrê-la, mantenha o seu peludo na guia;
2 – Sempre que for necessário (leia-se: qualquer situação que ponha o peludo em risco) manter o seu cão na guia, não hesite;
3 – E esta é para você, motorista: ao conduzir, respeite os limites de velocidade, especialmente ao transitar por estradas secundárias como a que estávamos. Ao avistar pessoas ou animais na pista, reduza a velocidade. E, caso atropele ou atinja alguém, NUNCA negue ajuda.....omissão de socorro é crime, sabia?? Independente se a sua vítima for um animal ou um humano.
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DICAS DA CLÉO
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Como socorrer um animal atropelado
Pode acontecer com um animal de rua ou mesmo com o seu tão protegido peludinho. Cães que vivem dentro de casa nem sempre estão acostumados ao trânsito, eles são atropelados com mais freqüência do que se imagina.
Durante um simples passeio, pode acontecer algo inesperado. Mesmo aqueles cães que estão super acostumados a andar soltos, do ladinho dos donos, podem te surpreender. De repente, ele pode sair correndo pela rua quer seja porque viu uma fêmea interessante (assim com eu...rsss) ou porque viu um gatinho, ou ainda porque se assustou com algo, como uma buzina, por exemplo.
O acidente também pode ocorrer por conta de um carro desgovernado ou um motorista imprudente e irresponsável (como o que atropelou o nosso Lello).
Em todas as circunstâncias, o acidente pode ser evitado apenas com uma simples atitude: manter o peludo na guia. E, para que animal não escape, é importante que se use a coleira adequada. Cães de pequeno porte, por exemplo, é preferível que usem o peitoral, em vez da coleira de pescoço. Há cerca de 1 mês, ouvi a minha dona conversando com alguém que lhe contou sobre um cãozinho que se assustou, em plena Avenida Santo Amaro (uma das mais movimentadas de São Paulo), conseguiu tirar a coleirinha de pescoço e....foi fatalmente atingido por um ônibus.
Bom, e se o indesejado acontecer??? Se mesmo com os cuidados necessários, o seu peludo for atingido por um automóvel? E se você se depara na rua com um cãozinho atropelado ou mesmo presencia o atropelamento?? Como proceder??
Em primeiríssimo lugar, mantenha a calma. No desespero de tentar salvar um animal, as pessoas, muitas vezes, não sabem como agir e podem acabar se machucando.
O cão atropelado apresenta reações imprevisíveis. O estresse gerado provoca estado de choque, fazendo com que o animal se torne agressivo e tente morder as pessoas que estão ao seu redor. O ato de morder é a defesa natural de cães em momentos de sofrimento, medo ou dor. Por isso, quem tenta ajudar, ainda que seja o seu dono, corre o risco de ser mordido. Se o cão acidentado for um animal desconhecido, o cuidado deve ser redobrado, pois ele pode não estar vacinado e transmitir doenças. Caso seja mordido, procure atendimento médico.
Ciente disso, fique atento às dicas para os próximos passos:
· Aproxime-se do animal lentamente e com cuidado, falando em um tom de voz tranqüilizador. Se for conhecido, chame-o pelo nome e tente acalmá-lo e confortá-lo.
· O ideal é não tocar no animal, nem nos seus ferimentos e chamar um profissional para socorrê-lo. Mas, se não houver alternativa e você mesmo tiver que prestar o socorro, espere que o animal se acalme.
· Abaixe-se perto dele. Continue falando e observe seus olhos e expressão facial: se o cão estiver com os olhos bem abertos e rosnando, NÃO tente fazer carinho; se o cachorro estiver tremendo, com a cabeça baixa e com cara de "sorriso", faça carinho nele para que se sinta mais calmo, começando embaixo da mandíbula. Se ele permitir, faça carinho na cabeça.
· Coloque-o na guia para evitar que fuja. Se não tiver uma guia, use qualquer material disponível: uma corda, uma gravata, um cinto ou um pedaço de pano.
· Qando houver necessidade, remova o animal do meio da rua e coloque-o em um local mais seguro e reservado.
· Se você julgar necessário ou tiver receio, isole a boca do cão. Uma focinheira é o mais adequado, porém, caso não tenha no momento, amordace o animal com materiais como cinto, cadarços, uma corda fina, esparadrapo ou pedaço de pano, por exemplo.
· Se estiver inconsciente, vomitando e com a boca ou nariz sangrando, não o amordace.
· Como não será possível determinar as lesões que possam ter sido provocadas pelo traumatismo físico da pancada, tente movimentá-lo o mínimo possível.
· Caso consiga identificar, visivelmente, alguma fratura, NÃO TENTE CONSERTAR puxando ou deslocando o membro. Transporte o animal, segurando a parte ferida da melhor forma que puder.
· Se possível, gire o corpo dele cuidadosamente sobre uma maca improvisada ou padiola (com um lençol, toalha ou tábua) e o remova com urgência para o consultório veterinário mais próximo.
· Na impossibilidade de improvisar uma maca, tente carregar o animal de forma a manter o corpo nivelado, coluna o mais ereta possível e proteger a sua cabeça.